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BÔNUS

Para!! A senhora esta ficando louca e pra piorar está ficando cega também que não está percebendo que o Chefin tá se tornando uma pessoa igual a ele. Por favor, mãe, me ajuda a ajudar ele, tenho certeza que se a senhora pedir o meu pai vai dá o dinheiro pra internar ele. - falei com lágrimas nos olhos.

- Você tem que entender que se ele está passando por isso é porque ele está pagando por tudo o que fez! E não compare o Chefin com aquele escroto. - neguei com a cabeça.

- A é? Então senta e espera o Chefin pagar por tudo que ele está fazendo, enquanto a filha dele tava no hospital com pneumonia o alecrim dourado tava fazendo festinha com um monte de puta e nem se quer mandou mensagem perguntando se a garota estava bem. - Peguei minha bolsa em cima do sofá e me saí.

Cheguei na minha casa uma bagunça do caralho, enxuguei minhas lágrimas e fui limpar tudo, não suporto bagunça, bom que já desconto minha raiva na limpeza. Fiz a janta, acabei tomei banho, me arrumei e fiquei cheirosinha para o meu namorado.

Só deu tempo de eu colocar a mesa para ele tocar a campainha do ap. Abrir a porta e ele veio logo me beijando, terminei com selinhos e fomos para a cozinha, tô morta de fome.

- Tá com essa cara por que? Aconteceu alguma coisa?

- Problema com a minha família, mas tá tudo bem. - sorri amarelo.

- Quando que tu vai me apresentar para tua família em, amor?

- Em um momento melhor, amor. Você sabe que estamos passando por um problema.

- Esse problema não acaba não? Vamos fazer seis meses de namoro e sempre tu diz isso. - riu sem graça.

Não falei mais nada, basta o estresse de mais cedo e não queria me estressar mais... Não sei como vou explicar para ele como é minha família, é tudo muito complicado e ainda mais para alguém que não é da favela.

Terminamos de jantar, lavamos a louça juntos e fomos namorar no sofá, acabamos pegando no sono no sofá, acordei no outro dia cheia de dor nas costas.

Levantei e fui colocar minha vida pra agir, deixei o not ligando enquanto eu fazia minha higiene, fiz café, fritei um ovo e fui pra   escrivania, adiantei o meu trabalho, terminei de tomar café e levei o prato pra pia.

- Ei, amor. - chamei ele. - Acorda, tenho que ir trabalhar, você vai ficar aqui?

- Vou, mais tarde eu meto o pé. Que horas são? Vai vim pra almoçar?

- Nove e pouca. Não vai dar, tenho reunião na hora do almoço, vou deixar minha chave aqui, deixa na portaria que a outra cópia eu perdi. - falei e ele assentiu.

Me arrumei e fui pra favela.. eu não ia trabalhar porra nenhuma, ia resolver os b.o da minha vida. Entrei na boca e o Chefin tava cheirando pó, só de olhar me dá ânsia de vômito.

- Tá de parabéns. - bati palmas. - Tua filha tá bem tá?! Consegui comprar os remédios dela junto com a mãe dela, porque pai já vimos que ela não tem.

- Ta mandada hoje né? Vai embora vai, tenho nada pra falar com você não.

- E quem disse que eu vim conversar com você? Vim falar com o tio Dadinho. - subi as escadas que dava pra laje. - Iai. - comprimentei os meninos que estavam na segurança. - Iai, tio. - abracei ele.

- Iai, né que tu veio mermo. - riu. - Tá ligada que não tem mais volta né?

- Tô. - Falei convicta. - Já tive metida em coisas piores e o senhor tá ligado. - rimos.

- Ainda. Vamos repassar o plano e escolher quem vai ficar na tua segurança. - acendeu um cigarro de maconha.

•••
Eita Eita!

Segunda temporada já está disponível!🔥🔥

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