Passei quase um mês internada no hospital, uó, mas graças a Deus tive alta a uns dias, pior coisa é você ficar deitada numa cama sem fazer nada, só olhando para as paredes. Mas aqui em casa não mudou nada não, minha mãe não deixa eu fazer nada, posso nem lavar um copo que a mulher já manda eu parar.
Orando pra isso passar logo, aproveitando que eu tô tendo um tempo livre e não posso fazer muito esforço, tô bordando as fraldas dos babys, eu amo fazer isso, custurar, desenhar roupa, minha paixão real, penso muito em fazer faculdade de modo, é só Deus me dá uma condição maneira que cato de ir fazer logo.
Meta agora é fazer um cursinho, conseguir um trabalho, ajuntar uma grana e me mudar daqui de casa, sei que vai ser bem difícil criar meus filhos sozinha, mas ficar nessa aqui em casa vai ser pior, sei bem como é criança recém nascida em casa, não quero ele reclamando pra minha mãe depois.
Eu e o Guinho estamos conversando bastante, quando ele soube que eu estava internada ele mandou mensagem todo preocupado, aí estamos conversando desde desse dia, eu e Isabelly estamos conversando bastante também, mana foi até me visitar lá no hospital.
Levantei da cama e fui procurar o que comer na cozinha, minha mãe tava fazendo salgados, dei uma que tava com desejo e amassei uns, não é porque é minha mãe não, mas a mona esculacha nos salgados, recheio da coxinha mesmo pra mim é o melhor.
Colocamos uma barraquinha na frente de casa pra vender salgado, o dinheiro que entra é para os babys, não achei mal ideia não, até gostei, ajudo minha mãe com o que posso fazer, mas se dependesse dela eu não fazia nada.
Fui ajudar ela a colocar as coisas fora de casa mona já começou a falar, euem.
Cris: Deixa isso aí que eu levo, Laura! Não era nem pra você tá em pé, era pra tá deitada descansando. - disse saíndo na frente.
Laura: Iiiiii mãe, tô morta não. - segui ela com a bandeja com salgados.
Cris: Não tá morta mas era pra tá de repouso, não sabe ficar quieta. - pegou a bandeja da minha mão e colocou na estufa de colocar salgado.
Ela foi pegar a mesa e as cadeiras de plástico e eu fiquei olhando as coisas, ela colocou uma cadeira e eu sentei, mandei mensagem pra Ana Clara chamando ela pra cá, mona respondeu dizendo que tava no jaca mas que ia chamar o China pra vim pra cá, respondi um "tá bom".
Quarenta minutos depois ela chegou com o China, um irmão do China e o Barão, chegaram fazendo aquela bagunça né, Barão como sempre fazendo as graça dele. Minha mãe sempre soube que eu tenho amizade com os meninos no movimento, única coisa que ela fala é pra eu não me envolver de mais pra não dá ruim pra mim.
Barão: Coé tia, brotei, satisfação aí, prazer conhecer a senhora. Agora sei porque a Laura é tão linda assim, puxou a senhora. - disse cumprimentando minha mãe que apenas riu negando com a cabeça.
Laura: Gatas pra caralho nós, fala aí. - ri.
Barão: Ainda papai. E minha afilhada também vai ser gata abessa.
China: Sua nada seu arrombado, é minha afilhada, os dois, o menor e a menorzinha. - começaram a discutir sobre isso entre eles, não falei nada, eles que se decidam.
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Destino Traçado
Teen FictionNada acontece por acaso, em tudo Deus tem um propósito.