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Chegou uma notificação no meu celular, era mensagem do Guinho perguntando o que eu estava fazendo de bom, tirei uma foto sem que ninguém percebesse e mandei, ele disse que ia brotar também, respondi que era pra ele vim mesmo, ele perguntou onde era minha casa, mandei a localização e ele só visualizou.

Vinte minutos depois advinha quem aparece? O Guinho. Né que o bofe veio mesmo, Ana Clara olhou serinha pra mim, fiz logo a sonsa, ele cumprimentou todos e eu por último, pegou uma cadeira e colocou do meu lado já que eu estava na ponta.

Ana Clara: Já tão assim é? Namorando na porta de casa. - falou no meu ouvido rindo.

Laura: A gente tem nada não, ele quis vim e eu não ia falar que não né. - Ana Clara riu negando com a cabeça.

Os meninos ligaram pra um depósito de bebida e pediram pra entregar cerveja, mandaram minha mãe fechar a barraca e compraram todos os salgados, ainda deram uma moral por ocuparem o espaço, minha mãe não quis aceitar, mas sabem como é né, insistiram que ela acabou aceitando.

Levantei pra ir no banheiro, minha mãe tava na cozinha, ela veio me perguntar o que eu tinha com o Guinho.

Cris: Filha, você tem alguma coisa com aquele rapaz?

Laura: Não, mãe. A gente só tá conversando, nada de mais, fica tranquila tá.

Cris: Ele é traficante Laura, não tem como eu ficar tranquila sabendo que você tá conversando com traficante, e aliás, teu pai não vai gostar nada de ver eles aí na frente de casa, sabe como é.

Laura: Se o Guinho quisesse fazer alguma coisa comigo ele tinha feito quando eu fui na casa dele, e eu não tô nem aí pro meu pai, ele que fale, a senhora não gostou não do dinheiro que recebeu? Vendeu tudo e ainda ganhou um dinheiro a mais. - falei e me saí.

Sentei no meu lugar, peguei um salgado e comi, Guinho começou puxar assunto, conversamos, ele perguntou sobre os babys, respondi que estava bem, pois eu acredito que estejam.

China: Coé, tão juntos? - apontou pra nós dois.

Laura: Não. - falei a real, não temos nada. Mais pro Pablo perguntar assim deve tá parecendo que temos algo.

Guinho: Por enquanto irmão, mas tô querendo colocar no meu nome. - olhou pra mim e eu fiquei toda sem graça.

Bofe fala assim do nada, eu nem esperava por isso, sério mesmo gente, eu não sabia onde colocar minha cara depois dessa, fiquei toda nervosa.

Laura: Como tu fala uma coisa dessas assim pra geral. - falei baixinho.

Guinho: Falei a verdade pô, tô te querendo. Vai dizer que tu não percebeu?

Laura: Eu não sou tão lerda quanto parece. Lógico que percebi, mas não esperava escutar isso do nada, ainda mais na frente de geral.

Guinho: Pelo menos ficar esperta logo. - disse colocando o braço pelo meu pescoço.

Já tava sem graça fiquei mais ainda. Do nada puxaram assunto perguntando de eu ia fazer chá de bebê, por mim eu não fazia nada, tenho nem dinheiro pra isso, mas China e Barão como padrinhos disse que pagavam a festa e o Guinho disse que ajudaria também, não vou negar.

Pra meia noite meu pai chegou, gostou nada nada de ver os meninos aqui né, ainda mais quando ele chegou o Guinho mechendo no meu cabelo, ele fechou logo a cara, como estávamos na frente da garagem tivemos que levantar.

Ana Clara: Galerinha, acho que a nossa hora já deu em, bora diza pra nossa casinha. Amor, me ajuda colocar essas cadeiras e a mesa aqui na garagem, Barão cata essas latinhas e joga ali no lixo.

Laura: Deu a hora porque quer né, euem, ninguém tá mandando ir embora.

Ana Clara: Amiga, quero da problema pra tu não, tu já tem até de mais.

Arrumaram tudo, Barão, China e o irmão dele guiaram, só ficou eu, Ana Clara, e o Guinho. Clara ia dormir aqui.

Guinho: Teu coroa não vai pesar pro teu lado não né?

Laura: Ele nem tá falando comigo, isso só é mais um motivo pra ele continuar não falando.

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