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Toda vez que saio daquele hospital sem os meus filhos me dá uma dor enorme no coração, me uma pena, se eu pudesse me colocava no lugar deles, ver eles daquela forma me dá muita tristeza, ainda mais a Lorena que tem dificuldade pra respirar, já orei tanto pra Deus fazer minha pequena melhorar.

Tirando esse problema da Lorena e do Gabriel, minha vida tá se encaminhando, eu vou trabalhar na loja do cunhado da Ana Clara, tô indo no jaca pra conversa com ele, ele vai me explicar como vai ser o trabalho e acertarmos os horários e o valor que vou receber.

Chegamos na casa da sogra da Ana Clara, mona subiu pro quarto pra transar e me deixou aqui sozinha com a sogra dela, euem. O cunhado dela chegou, conversamos, ele me falou que eu ia trabalhar das onze da manhã as dez da noite de terça a sexta e dia de sábado das duas da tarde as oito da noite, ainda ia dar o almoço, transporte ia ser por minha conta, o salário pra mim tava ótimo.

Ele me chamou pra ir ver o espaço que ia ser a loja, fui com ele, o Júnior me passou o insta da loja também, eu cuidar das redes sociais da loja. Saindo da loja adivinha quem eu vejo do outro lado da rua num bar? Quem falou Guinho, acertou!

Ele olhou pra mim e eu fiz a sonsa, depois daquele dia lá em casa tô vendo ele hoje, e ainda tô sem graça, trocamos uma ideia por mensagem, mas nada de mais, bofe ficou bolado quando falei pra ele o que tinha acontecido naquele dia, e olha que nem entrei em detalhes. Quando dei conta o bofe já tava atravessando a rua, tomei um susto babado.

Guinho: Iai Laura. Iai Juninho. Pô, tu nem passou a visão que ia brotar por aqui hoje, tinha trago as parada dos menor.

Laura: Eu decidir vim pra cá quando sair do hospital, tava sem internet, tinha nem como avisar.

O Guinho cismou de querer dá presente para as crianças, falei que não precisava e mesmo assim ele insistiu, disse até que já tinha comprado, posso com uma coisa dessas, as vezes nem parece que o Guinho tem a vida que tem, maioria dos traficantes são tudo grossos, escroto, e ele não, sempre educado, atencioso, e pra minha sorte o destino colocou ele na minha vida, parece até que tudo isso foi traçado por Deus.

Guinho: Vai guiar pra casa agora?

Laura: Eu vou pra casa do China, Ana Clara nem tão cedo vai querer voltar pra casa.

Guinho: Bora pegar as parada e te deixo em casa pô, assim tu não espera tua amiga. - eu aceitei, tava zero vontade de esperar a Clara da o chá dela pra nós guiar.

Falei com o Júnior, pedi pra ele avisar a Ana Clara, atravessei a rua com o Guinho, povo que tava passando tudo olhando né, povinho muito Maria fifi, Deus me livre, ele entrou num carro, abri a porta e entrei também, nem saímos do jaca, ele parou o carro na frente de uma casa e disse que as coisas tava aí.

Guinho: As parada tá aqui que eu pedi pra Isabelly comprar, bora, entra aí.

Desci do carro e entrei na casa junto com o Guinho, ele subiu as escadas e eu fiquei na sala, depois ele desceu com umas quatro sacolas e a Isabelly com mais quatro.

Laura: Pra quê tudo isso bofe? Só é duas crianças, né um monte não. - percebi que o bofe é exagerado em.

Guinho: Achei pouco ainda pô, disse olhando as sacolas.

Isabelly: Viu nada mona, se ele tivesse ido comprar, ia trazer a loja toda.

Laura: Tem nem lugar pra colocar isso tudo, e eles nem vão usar nada disso por agora.

Isabelly: Deixa aqui em casa então, quando eles sair tu leva mana, assim eu troco umas coisas que comprei recém nascido, se eles não vão usar agora.

Concordei com ela, mas como sou muito da curiosa eu olhei o que era, um monte de roupinhas, brinquedos e outras coisas, meu coração deu até um aperto, queria tanto meus babys comigo.

Isabelly e o Guinho pediram pra ver uma foto do Lore e do Gabriel, mostrei, ficaram babando, não é por que são meus filhos não, mas são as coisinhas mais fofa desse mundo.

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30 comentários, maratona de 4 capítulos no domingo.

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