Já acordei naquele pique, adiantei o café das crianças e fui arrumar eles, deixei eles tomando café e fui me arrumar pra ir trabalhar, morta de ódio que tu tô desde as seis e meia acordada e o Iago dormindo ainda, bem que ele é patrão e eu sou funcionária né, ansiosa pelo momento patroa chegar.
Terminei de me arrumar, peguei minha bolsa e a pasta com uns desenhos e desci, ajudei as crianças a escovar os dentes e sai de casa, deixei eles na escola e fui pro trabalho, a menina que fica na recepção tava abrindo a loja quando eu cheguei, comprimentei ela e ajudei a ajeitar as coisas.
Fui pro quarto que trabalho, arrumei a minha mesa que eu não gosto bagunçado, tira toda minha concentração cara, não consigo fazer nada enquanto não arrumo a mesa que eu mesma bagunço.
Chegou duas mulheres procurando vestido, fui atender porque a dona ainda não tinha chegado, mostrei a elas os que estava disponível pra alugar e os que estavam a venda, passei os valores, ela quis comprar mesmo, ela escolheu o vestido, experimentou e precisava fazer ajustes,
Pra glória de Deus a moça era tranquila, porque tem umas que é o próprio gore, chatas chatinhas. Como o ajuste era coisa rápida, fiz, entreguei o vestido a ela e deixei no caixa.
Fiz a bainha de dois vestidos que tinha que fazer. Deu o horário do meu almoço e eu fui pra casa, entrei em casa e a casa tava limpa, louça lavada e quentinha na mesa, Iago sempre foi assim, ele que fazia as coisas, sempre bem organizada, agora com as crianças parece que passa furacão.
Laura: Hummm, do lar é ele. - falei olhando a quentinha e vendo que era strogonoff, adoro.
Iago: Brinca muito tu. - disse me dando um selinho e sentando na cadeira.
Laura: Não foi pra boca hoje? - sentei também e peguei minha quentinha.
Iago: Mais tarde pô. - assenti. Amassei meu strogonoff, lavei o que sujamos, tomei banho, troquei de roupa e voltei para o trabalho.
Restante da tarde passou tranquilo, não tinha muita coisa pra fazer não, até sair mais cedo, peguei as crianças na escola, levei eles numa sorveteria e depois seguimos pra casa.
Aproveitei que tava com um pouco de disposição e fui fazer a janta, fiz feijão, arroz e frango empanado mesmo, almoço amanhã vai ser a mesma coisa da janta de hoje e eu não tô nem aí, euem.
Fui da banho nas minhas crias, ajudei elas a fazer a atividade de casa, Iago chegou, jantamos todos juntos, pra dez da noite as crianças já tava dormindo, e eu morta de cansada também, só tomei banho e fui de berço, nem vi quando o Iago deitou.
[•••]
Dia hoje vai ser mega corrido, tenho trabalho da faculdade pra apresentar, tenho que ir com minha mãe no médico e ainda tenho que ir trabalhar, fora cuidar da casa, hoje é dos dias que eu me triplico e no fim do dia eu só quero um banho quente e minha cama.
Na faculdade foi tudo tranquilo, foi super de boa na apresentação do trabalho, mas eu confesso que tava nervosa abessa, ainda mais com as pessoas me olhando, as vezes até esqueço o que vou falar.
Fui almoçar com umas colegas, cada uma pagou o seu. Do restaurante fui direto pra casa da minha mãe pegar ela pra ir no médico, graças a Deus tá tudo bem com ela, só foi consulta de rotina mesmo, passei na farmácia e comprei os remédios dela.
Laura: Tá entregue. - falei parando o carro na frente de casa.
Cristine: Obrigada, filha. E como tá o Gabriel e a Lorena, nunca mais eu vi...
Laura: Não faço mais do que a minha obrigação. Eles estão bem, vou ver um dia que eu esteja disponível e trago eles aqui. - ela assentiu e desceu do carro.
É estranho ter essa relação fria com a minha mãe, confesso que tenho saudades do nosso convívio de antes, tínhamos uma relação tão saudável, e fomos nos distanciando por causa das circunstâncias.
Mas é tudo nos planos de Deus, faço o que eu posso pra me reaproximar dela, mas noto que ela tem receio de se aproximar de mim, sei lá, vai que é coisa que meu pai fala pra ela e ela age assim.
Guiei pro trabalho que ainda não sou rica, mas tô correndo atrás dessa meta, tinha cliente agendada pra fazer um vestido exclusivo pra ela, ainda pra piorar a benção era toda arrogante, metida abessa.
A vontade de xoxar ela, euem, se acha rica e tá aqui num ateliê que fica numa área considerada perigosa, não desmerecendo é claro, mas pela arrogância da mona é pra tá naqueles ateliê bem chique que os vestidos são o olho da cara.
Tirei educação de onde não tinha e atendi a mona na maior paciência, queria combinação de umas cores nada haver, mostrei uma paleta que combinace, depois de muita luta chegamos num concesso.
Sai do trabalho era umas onze horas, tomei banho e cai na cama, tava sem fome nenhuma, só queria minha cama mesmo, bom que as crianças já estava dormindo, nada pra eu me preocupar.
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Destino Traçado
Ficção AdolescenteNada acontece por acaso, em tudo Deus tem um propósito.