Um encontro interessante. Parte 2. capítulo 2.

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Após os últimos acontecimentos, ao sair do prédio abandonado, Ayato começa a se esgueirar pelas belíssimas ruas da capital dos anões, ruas que iam pouco a pouco subindo para o topo da montanha, aonde se encontrava o grande castelo dos anões.
Enquanto andava, com um olhar seríssimo, Ayato pensava: " Tá, vamos começar a busca por informações... A Evelyn deixou três crons comigo, posso usar isso ao meu favor. Normalmente nos filmes os personagens sempre vão pegar informações em bares ou lugares do tipo, não? Hmmm, esses lugares podem ser muito bons para pegar informações... Pelo menos eu espero. Tá, mas primeiro de tudo, eu preciso saber aonde fica um bar...

A lógica dele era falha, ele sabia disso, mas estava desesperado por informações ou por qualquer coisa que pudesse o ajudar a encontrar seus amigos. Porém, enquanto estava vagando em seus pensamentos, antes mesmo que pudesse começar verdadeiramente sua busca, ele escutava uma voz feminina vindo de trás.

- Ayato...?


Confuso e deverás curioso, Ayato se vira em direção a voz, e, então, vê uma garota baixinha de cabelo castanho claro curto, olhos verdes e um rosto inocente, porém com um olhar cansado. Ela estava usando uma capa toda suja e amarrotada que cobria todo seu corpo.
Ao ver esse ser, Ayato pode ter certeza absoluta, não poderia ser ninguém m, além dela...

- YUKI?! - Exclama Ayato, não acreditando no que estava vendo.

Ayato estava completamente emocionada, não podia acreditar que estava a vendo novamente. Finalmente ele encontrara aquela garota gentil e baixinha que sempre enchia o seu saco.

Ela então vai até ele, e um pouco irritada, sussura:

- Vê se fala baixo, oh idiota.

- Ah, perdão... - Diz ele com os olhos marejados e um pouco sem graça.

Saber que ela estava viva era um alívio para ele, ainda mais lembrando do pedido absurdo desse mundo e que elas estavam a muito mais tempo que ele lá.
Antes que Ayato pudesse falar qualquer coisa para ela, ou mesmo se emocionar verdadeiramente, ela já pega no braço dele e e com um olhar sério, fala:

- Se emociona depois, primeiro me acompanha, tem um lugar aqui perto que é seguro, eu te explico as coisas melhor lá!

- Então tá... Né? - Concorda Ayato, enquanto era puxado por ela.

Assim ambos seguem em direção ao tal "lugar seguro" que Yuki havia citado.
No caminho até lá, Ayato, ainda muito confuso e curioso, começa a fazer perguntas:

- Como você conseguiu me encontrar?

- Vimos vocês entrando no reino, e os seguimos. - Responde Yuki. - vocês chamam muita atenção com essas roupas e tamanho, deveriam ter pensado melhor. E pelo visto você venho aqui atrás de nós... Continua um inconsequente, né, Ayato?

Ayato não conseguia ver seu rosto, mas podia apostar que ela estava com um olhar melancólico. Ela não queria que ele estivesse lá.

- Eu sabia o que eu estava fazendo... - Diz Ayato olhando para Yuki, tentando tirar a culpa dela.

- Ah, é...? - Respondia ela friamente.

Ayato percebia que ela estava completamente diferente da garota animada e expressiva que era meses atrás. Algo nesses últimos meses havia mudado nela, aquela já não era a mesma de antes. Ele tinha medo da resposta que receberia se perguntasse o que aconteceu, então decidiu perguntar mais tarde, aonde poderia ter mais calma a receber as informações.
Porém, ainda assim, tinha de saber certas coisas...

- A propósito, por que os anões tão perseguindo você?

- Você gosta de fazer perguntas, hein...

- eu só tô tentando entender a situação no qual nós encontramos...

- Eu, já disse, eu e a Mizumi explicamos melhor quando estivermos lá. Agora, eu agradeceria, se você ficasse de boca fechada até lá.

"Quer dizer que a Mizumi está com ela..." Pensa Ayato. "Não é surpresa, elas estão sempre juntas... Chega até a ser meio bizarro."

Após isso, Ayato se mantém quieto até chegarem ao tal local.
Com isso passasse uns 30 minutos de caminhada, até que, enfim...


- Chegamos... - Diz Yuki, olhando para o local.

Ayato então olha para onde Yuki estava olhando e vê uma velha casa, feita de madeira, caindo aos pedaços. Era mais parecida com um monte de entulhos juntados em um canto para formar uma casa, do que uma casa propriamente dita.

- Cruz credo... - Sussura Ayato.

Eles estavam na periferia do reino, ficava ao pé da montanha, no lado contrário a entrada do reino. Literalmente atrás da montanha.

- Lar doce lar. - Dizia ela, com um tom calmo e um sorriso satisfeito.

Continua no próximo capítulo

Antes Da Era Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora