Elfos Tefris. Parte 3. Capítulo 11.

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Alguns minutos antes dos últimos acontecimentos, logo após Ayato, Mizumi e Yuki caírem no buraco.
Zeke grita desesperado:

— PORRRAAAA!!!!

— AYATOOO!!!!

Evelyn socava desesperadamente, até suas mãos começarem a sangrar, o chão que havia se fechado diante a eles e engolindo seus aliados.

— Será que eles... — Dizia Zeke, com um olhar mórbido até ser interrompido por Ed.

Ed se vira em direção a Zeke e com um olhar desconfiado e com um tom ameaçador fala:

— Garoto... Você sabia disso...?

— Não, eu não fazia a menor ideia que tinha toda essa estrutura aqui em baixo... Não vem me culpar!

Ed com um olhar mortífero responde a Zeke, dizendo:

— Olha como fala seu...

Evelyn vendo que Ed e Zeke estavam começando a ter um conflito, logo os interrompe exclamando:

— O Zeke não  teve culpa nisso! E isso é fato, parem de brigar, seus idiotas! Acabamos de nós separarmos de três  dos nossos, perder tempo brigando não faz sentido!!! — Evelyn então se levantava com um olhar frio. — Agora parem de ficar um reclamando como crianças, e vamos seguir para o reino. Se eles ainda estiverem vivos, farão o mesmo.

Aquela não era a Evelyn de sempre. Qualquer resquício da garota gentil e amável havia sumido, dando lugar a uma líder fria e séria. Ou, era isso que parecia, pois, por dentro, ela estava em um grande conflito, sem saber ao certo o que fazer.
Ao escutarem isso, os dois abaixam os ombros, em rendição, concordando com o que a garota elfa falava.

— É... Desculpa, senhorita, não sei houve para fazer-me perder meu senso mais cedo. Seguiremos como ordenado.

Ed voltava a sua forma normal e padrão, parecendo se acalmar perante a toda aquela situação.

— É... Não parecia você mãos cedo.

Zeke então solta um suspiro e fala:

— Aff, achei que já estava claro que não era um dos seus inimigos. Babaca.

— Cala a boca Zeke, se não quem vai quebrar sua cara sou eu. — Avisava Evelyn, olhando de canto de olho para Zeke.

— Hm...

Evelyn então observava o chão, tentando ver se daria para destruir-lo, mas percebe que o material que o mesmo era feito era resistente de mais e não era feito de pedras e sim de algum tipo de metal. Tornando-se impossível Ed manipular o chão.

— Quando o chão se abriu, ele tinha uma grossura de 2 metros, ia demorar de mais para destruir. — Sussurrava Evelyn pensativa.

Assim, ela percebeu, junto dos outros dois, que não teria como descer com os outros e teria que seguir pelo caminho original e torcer para reencontrar-los ao fim da jornada.

— Eles não estão mortos... Não é? — Questionava Zeke, um pouco tenso.

— Não... Len ama jogos, se isso for um dos jogos dela, duvido que ela iria querer acabar com a metade dos jogadores logo no começo... Ela sempre foi assim, ela sempre amou a emoção de poder ganhar e poder perder...

— Verdade, além de tudo ela ainda por cima é sadomasoquista... — Comenta Zeke, lembrando-se dela.

— Uma mulher deveras desprezível, mas por causa desse sadismo dela, talvez haja uma possibilidade de ganharmos sem sofrermos baixas.

Concluía Ed, enquanto tomava a frente e ia para a grande porta da igreja.

— Vamos de uma vez, hei de estar farto com esse sentimento de ser observado

Antes Da Era Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora