Bebedeira. Parte 4. Capítulo 7.

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Após os últimos acontecimentos, ao Sakumi ir para seu quarto e Evelyn a seguir com uma bebida em mãos, Zeke chega, para todos ali presentes, falando:

— Eu peço desculpas por ela...

— que aconteceu com ela? — Questionava Ayato, realmente curioso com a situação  que acabara de acontecer.

— Coisas de mais... aquela mulher já sofreu de mais... Eu acho melhor vocês deixarem ela em paz, por enquanto.

— Olha, eu acho importante a gente pelo menos saber o que aconteceu a ela.

— Pô, não tô querendo pagar de fofoqueiro.

— Melhor você contar, do que a gente perguntar pra ela depois e ela ter que falar de seu tema sensível. — comentava Yuki.

— Aff, ok...

Era cruel da parte deles quererem se meterem em na vida de outrem, mas na situação que estavam, fazia-se necessário tais informações.
Com isso, Zeke começa o resumo da história da garota elfa:

— Basicamente, após o acontecimento do massacre dos elfos, se criou-se uma aliança rebelde aqui no reino. Uma aliança que buscava tirar o controle das mãos dos anciãos. Ela era a líder dessa aliança rebelde e, após a volta de Len ao reino, Len manipulou a opinião pública, fazendo com que a aliança rebelde fosse vista como assassinos e traidores do reino. E logo criando-se um conflito civil, que terminou com apenas uma sobrevivente do lado da aliança rebelde... De todos os seus companheiros, apenas ela sobreviveu. A última lembrança que ela tem de seus companheiros, é a tatuagem em seu ombro, que representava a rebelião.

— Ah...

— Que horrível...

— Mais uma história horrível... Que porra... — Reclama Mizumi indignada. — Todo mundo com quem nós nos envolvemos é um fodido.

Ed que durante toda a discussão estava escorado em frente ao sofá, limpando seu machado, se levanta e com um tom irritado, fala:

— Ela optou por desistir do objetivo de seus companheiros, assim fazendo a morte de todos eles serem em vão... Que mulher lamentável.

Após isso todos ficam em um silêncio constrangedor, sem saber direito o que falar.
Ed então começa a andar em direção a porta da cabana, enquanto avisa:

— Hei de ir lá fora praticar, o sucesso da missão depende de nós mesmos, parem de perder tempo discutindo bobagens e descansem, ou façam algo mais útil.

Ed então sai da casa e vai até o lago.

— Que arrombado...

— Talvez ele tenha um motivo para ter agido daquele jeito, se acalma.

Neste momento, Evelyn, que voltava do quarto de Sakumi, fala:

— Nem precisa me falar, escutei lá de cima, assim como a Sakumi. Cês tem sorte que ela já tá bêbada.

— Já?!

— É, aquela mulher sempre foi fraca pra bebida... — Comenta Zeke desanimado.

— Bom, o Ed foi praticar e ainda tá de dia, bora?

— Eu vou, vocês vem junto? — Questiona Evelyn.

— Eu vou...

— Eu vou também, nas últimas batalhas eu não fui mais do que um fardo, se eu continuar assim, eu vou acabar afundando nosso time...

Dizia Mizumi, enquanto olha para sua perna que havia quebrado e botava a sua mão na cicatriz em seu ombro.

— Vê se não exagera... — Avisa, preocupada, Yuki.

Antes Da Era Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora