A fera infectada. Parte 1. Capítulo 14.

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Após os últimos acontecimentos, passasse três dias. Ayato e Evelyn, que seguiam para o reino dos anões, pararam no caminho perto de uma montanha e começam a montar uma pequena fogueira, já que estava para anoitecer e eles precisavam descansar.
Neste contexto, Evelyn se vira para Ayato e, com um tom irritado, diz:

— Não temos lenha o suficiente...

— Ah... Fica de boas, deixa que eu busco!

— É meio perigo, ainda mais nesta floresta, vamos juntos.

Vendo ela se preocupando com ele, Ayato solta um sorriso e, com uma expressão tranquila e gentil, fala:

— Não precisa, deixa que eu vou sozinho, vai ser rapidinho. Aproveita e já vai preparando as coisas.

— Hmmm, ok... Se cuida, tá? — Concorda ela, claramente exitante.

Ayato então solta um sorriso fofo e responde:

— Ahhh, não precisa se preocupar, eu sei me cuidar... Bom, não que eu não goste disso... Eu acho muito fofinho você se preocupando tanto assim. Rsrsrsrsrs.

Ao ouvir estas palavras, ela fica completamente corada e rapidamente pega um dos galhos que ela havia juntado e atira em Ayato, enquanto grita:

— CALA BOCA, SEU IDIOTA!!!

Assim ele foge para a mata, enquanto ri da reação fofa dela. E, aproveitando que já havia entrado na mata, começa a procurar lenha.
Evelyn, ao ver ele fugindo, emburrada e corada reclama:

— Que idiota...

Assim, passasse alguns minutos, Evelyn, que estava preparando uma espécie de coelho que ela e Ayato haviam caçado no início do dia, escuta um grito vindo da floresta

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Assim, passasse alguns minutos, Evelyn, que estava preparando uma espécie de coelho que ela e Ayato haviam caçado no início do dia, escuta um grito vindo da floresta... Um grito familiar.
Nisso ela logo pega seu arco e sua aljava cheia de flechas, que estavam no chão, e sai correndo em direção a origem dos gritos...

"Merda, aonde você foi se meter, Ayato?!" pensava ela preocupada.
Após se meter na mata a procura de Ayato, ela chega aonde havia ouvido os gritos dele, assim, vendo Ayato caído no chão, desacordado, com a cabeça sangrando. E, ao lado dele, ela vê um ser bizarro e grotesco... Ele era um ser meio animalesco e meio humanoide, algo realmente bizarro. Ele estava de quatro no chão, meio curvado, como um animal. Ele tinha olhos amarelos, orelhas que pareciam a de gatos, pelos brancos por todo o corpo, focinho muito semelhante a de lobos, dentes afiados, garras nas mãos e nos pés, espinhos vermelhos saindo de seu corpo e uma expressão de pura fúria e confusão.
Evelyn, ao ver toda essa cena, fica completamente chocada, mas se mantém calma. Desse jeito, ela pega uma das sete flechas de sua aljava e se prepara para disparar uma flecha naquele ser bizarro.
O ser percebendo a presença de Evelyn, sai correndo que nem um animal e entra mais fundo na mata, assim fazendo ela o perder de vista.

- NÃO ME SUBESTIME SUA FERINHA!! - Exclama Evelyn com um sorriso.

Ela então larga o arco e flecha no chão e puxa de sua cintura uma adaga com um cabo vermelho. Após isso, rapidamente, ela se vira para trás, antecipando o ataque do ser, e, assim, vê aquele ser animalesco pulando em sua direção com a boca aberta, prestes a devora-la. Era um ataque mortal se a acertasse, ela sabia disso, mas isso não a amedrontou. Ela se manteve firme. E, prevendo esse ataque, ela contra-ataca enfiando a adaga no pescoço do ser e puxando para fora rapidamente, fazendo sangue espirrar nela e no chão.
O ser então cai no chão agonizando, claramente estava morrendo.
Neste momento Evelyn, lentamente, pega a cabeça do ser com a sua mão e começa a usar a sua magia de chamas, a queima roupa, na cabeça dele, assim queimando a cabeça do ser aos poucos, até que ela fosse completamente carbonizada.

Antes Da Era Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora