O Reino Demoníaco. Parte 7. Capítulo 1.

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Parte sete: A preparação para a conclusão.

Após os últimos acontecimentos, passasse 9 longos meses.
Na véspera da última reunião que antecederia a guerra, nos arredores do reino dos Demônios, inúmeras carruagens de locomoviam em direção as muralhas demoníacas.
Dentro de uma dessas carruagens verdes com detalhes em dourado, cercada por cavalos que continham soldados montados a escoltando, havia dois seres sentados, um de frente ao outro, nos belos bancos forrados por almofadas avermelhadas.
O ser, sentado no assento que ficava mais para trás, era um pequeno elfo de cabelo curto de coloração verde claro, olhos amarelados que soltavam um rastro dourado, orelhas pontudas e uma expressão descontente. Ele vestia uma espécie de casaco verde escuro, com detalhes em vermelho, por baixo um incerun de coloração marrom, um cinto de couro marrom, calças cinzas, botas marrons e luvas de coloração âmbar.
De frente ao pequeno elfo, estava uma elfa de cabelo de tamanho médio preto, olhos de coloração lilás, orelhas pontudas, uma tatuagem  no ombro esquerdo de uma espada sobre a lua e contendo uma expressão desanimada e cansada. Ela vestia uma camisa de gola alta verde, uma luva sem dois dedos em sua mão direita, uma pulseira de flores mortas na mão esquerda, uma calça preta e sandálias de madeira.
Os dois elfos se encaravam, o garoto com descontentamento e a mulher com desânimo, não parecia que tinha sido uma viajem divertida para os dois.

— Meu irmão é muito protetor, ele acha que eu tenho o quê? 6 anos? Eu sei me defender! Eu não treinei durante todos aquele tempo atoa. — Reclamava o garoto quebrando o gele, enquanto fazia bico.

A mulher elfa ouvindo isso, solta um leve sorriso e, com um tom gentil, fala:

— Isso mostra o quão importante você é pra ele. Deveria valorizar isso, garoto.

— Mesmo assim, já bastava os soldados lá fora, não precisava de um membro da guarda real para isso!

— Aff, além de você ser o príncipe do reino, ou seja, se houver um ataque de anjos você será um alvo, eu particularmente me ofereci para este papel. — Ela apoiava sua cabeça na parte de trás de sua mão e continuava. — Agradeça a mim, pois, se fosse por muleque, você estaria na cabine dele, rodeado por uns 5 soldados. Mesmo se tornado rei, ele continua um super-protetor e com falas infantis.

Se rendendo a ela, o garoto vira sua cabeça em direção a janela que dava visão para fora da carruagem, aonde apenas vê uma floresta de árvores com troncos pretos e folhas amareladas passando rapidamente. E nisso, Sussura:

— Você fala dele, mas é igual, Sakumi...

Ouvindo isso, Sakumi pela nele de braços abertos, tentando agarra-lo.

— O que disse, seu pestinha?!

— Sai de mim, mulher! — Exclamava ele, enquanto desviava.

Ao errar, ela volta para seu assento, enquanto murmura:

— É isso que eu ganho por tentar ser legal...

Interrompendo o clima ameno, o garoto, com uma expressão tensa e mais seria, indaga:

— Você falou sobre um ataque dos anjos, eles andam acontecendo?

— Não vai dizer que ficou com medinho? — Dizia ela com um sorrisinho, enquanto pegava um cigarro de seu maço.

— Não, é que Zagreus não tinha dito que não faria nada até que nós atacassemos primeiro? E não fuma aqui.

— Aff... Ele falou mesmo, mas claramente ele estava blefando, era só pra tirar a vontade dos outros reinos de lutar e fazer o povo ficar contra essas guerra. — Explicava ela, enquanto guardava o cigarro.

— Mas até agora eu não ouvi falar de nenhum ataque...

Sakumi levantando o dedo indicador fala:

— Esse é o ponto. Ele não desistiu desse plano de fazer o povo contra a guerra, mas mesmo assim precisava de informações da aliança, então para unir o útil ao agradável, ele só não poderia fazer ataques em grandes escalas ou abertamente.

Antes Da Era Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora