A proposta de Len. Parte 4. Capítulo 4.

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Após os últimos acontecimentos Evelyn, ao ver sua irmã na sua frente, com um olhar de ódio puro, rapidamente atira uma flecha na cabeça de Len, visando mata-la. No entanto, algo inesperado acontece, a flecha atirada contra Len atravessa ela e atinge a parede, não causando dano algum na elfa negra de chifres.

— Oh, maninha, você sabe muito bem que isso não funciona em mim... — Diz Len com um tom de superioridade, enquanto levanta sua mão.

Após ela dizer isso, Zeke se teletransporta para trás de Len e, com a foice dos elfos Tefris, ele tenta cortar o pescoço de Len, mas a foice atravessa ela, e novamente o ataque não causa dano algum. Zeke sentia como se tivesse cortado o próprio ar.

— Aff, eu já falei, é inútil...!

Mesmo errando o ataque, Zeke, transbordando de fúria e ódio, continua atacando-a várias e várias vezes, enquanto desesperadamente grita:

— AHHHH, SUA DESGRAÇADA!!! MORRE, MORRE, MORRE, MORRE MORREEEE!!!

Mesmo depois de ataca-la inúmeras e inúmeras vezes, nenhum dos ataques de Zeke sequer fere minimamente Len.
Assim então, Len, com um olhar e uma expressão de nojo, vira-se para Zeke e fala:

— Nossa, que barulhento... Um verme traidor como você nunca será capaz de me ferir. Sai de perto de mim escória...

Após dizer isso, Len rapidamente dá um chute giratório na barriga de Zeke, o lançando para o outro lado do quarto, fazendo ele bater as costas na parede e cair desmaiado no chão.

— Plebeus como ele não deveriam serem capazes de estar no mesmo ambiente que nós, chega a ser nojento olhar para ele... Não concorda, maninha?

— Você que é nojenta... — Provoca Evelyn com um olhar mortífero.

— Rsrsrsrs. Você é bem engraçada, Maninha... — Comentava ela solta do uma risada, enquanto balançava a mão, fazendo parecer tudo uma piada. — Tá, não vamos perder tempo, eu vim aqui para fazer uma proposta para vocês...

Len então se escora na parada e casualmente fala:

— Vocês querem o trono para vocês, por causa da guerra que está por vir, né? Sinto lhes dizes, mas isso seria impossível. Todos os sábios estão mortos, não há outra opção se não eu... No entanto... Seria muito sem graça se eu me tornasse rainha desse jeito... Matar aqueles velhos que se acham importantes foi tãoooo maçante... Eles eram tão fracos que acabou com a minha vontade de ser rainha, sabe? Mas quando eu soube que você ainda estava viva, e mais, estava vindo para o reino tentando tomar o trono, me encheu de alegria... Não vou mentir.

Len com um sorriso malicioso, bota o seu dedo indicador em seus lábios, sensualizando, e fala:

— Ao saber disso, eu fiquei muito excitada...

— Você é nojenta.

Após isso, Len começa a andar calmamente em direção a Evelyn, enquanto continuava seu discurso.

— Daí, com a vinda de vocês ao reino, eu tive uma ideia para deixar tudo mais exitante! Eu proponho um torneio de combate... Se vocês ganharem, o reino será de vocês, mas se perderem, todos vocês irão morrer e o reino será meu. Simples, não?

— Até parece que iríamos aceitar uma proposta do inimigo, mesmo se ganharmos, você matará a todos nós! — Exclama Ayato, completamente contra a ideia.

— Quem é o bonitinho? — Questionava Len, curioso com o garoto.

— Ayato, fica quieto... — Diz Evelyn com um olhar e um tom sério.

— Mas...

— SÓ FICA QUIETO, PORRA!!

Evelyn então se aproxima de Len, olha nos olhos dela, e fala:

— Me diga, como vai ser...?

"Ela tá estranha de novo..." Pensa Ayato.

Len então abria os braços e começava sua explicação com um sorriso malicioso no rosto.

— É bem simples, vamos usar a arena de batalha. Faremos como nossos antepassados resolviam as coisas, o que seria melhor pra decidir a próxima rainha se não um torneio cultural?

— Esse torneio já foi banido a mais de um século...

— Aí, não seja tão sem graça, vamos revive-lo da melhor forma possível!! Vai ser o seu time, contra o meu. Vão ser oito partidas de um contra um, quem tiver mais vitórias até o final ganha. Simples, não?

— Quando vai ser?

— Daqui uma semana, logo ao amanhecer. — Diz Len com o dedo indicador levantado.

— Ok.

— Que bom que você aceitou, maninha...

Em meio essa conversa, Mizumi, se apoiando no ombro de Ayato, grita:

— OH, SUA DESGRAÇADA!!! CADÊ A YUKI?!?!

—  Ui, coitadinha, tá com a perna quebrada... — Comentava Len com um olhar de pena. — Eu quase esqueci da garota problemática... Podem ficar com ela... Ela já me satisfez o suficiente.

Após dizer isso, Len lambe os lábios.

— O QUE VOCÊ FEZ COM ELA?! -—Grita Mizumi com puro ódio no olhar.

— Aí, calminha garota... Ficar com esse olhar estraga toda a sua beleza. Rsrsrs.

Após dizer isso, ela bate palma duas vezes e da porta do quarto dois guardas, segurando uma garota, entram. Ao entrarem largam a garota e logo saem.

— Aqui ela...

Yuki estava consciente, então quando os guardas a largam ela, a garota rapidamente corre até Mizumi, gritando:

— MIZUMI, VOCÊ TÁ BEM?!?!?

Mizumi com um olhar transbordando alívio grita:

— YUKI!!!

Então Yuki abraça Mizumi, enquanto chora de alívio ao vê-la bem.

— Meu deus a sua perna, desculpa passar tanto tempo inconsciente, eu devo ter atrapalhado muito...!

— Tudo bem, tudo bem, o importante é que você está bem...

Yuki então deita Mizumi no chão e começa a tirar as ataduras que estavam na perna dela.

— Deixa eu cuidar da sua ferida como pedido de desculpa. Pelo menos isso eu posso fazer...

— Tá... Tudo bem, faz isso...! — Diz Mizumi com um sorriso fofo.

Assim então Yuki começa a curar a perna de Mizumi.
Neste momento, Len estende sua mão em direção a Evelyn e pergunta:

— Então, trato feito?

Evelyn sem mesmo pestanejar, rapidamente aperta a mão de Len.

— Você continua confiante como sempre, hein... Mas você realmente acredita que será capaz de vencer?

Evelyn com um olhar confiante e muito irritado, responde:

— Eu tenho completa certeza que iremos ganhar!!!

— Você é muito ingênua, maninha... — Diz Len com um sorriso sarcástico.

Len então se vira e começa a caminhar em direção a parede. E, enquanto caminha, percebe do alguma coisa, com um tom muito mais sério, como se falasse com alguém superior até a ela, fala:

— O que você está fazendo aqui? Você não deveria estar aqui...

Após falar isso, Len passa pela parede e sai do quarto.
Ayato confuso ao escutar aquilo, só consegue pensar: "O que ela quis dizer com aquilo...?" Ele olhava a sua volta, mas tudo que ele podia ver, era seu próprio grupo...

Continua no próximo capítulo

Antes Da Era Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora