A pequena que apenas queria companhia. Parte 7. Capítulo 11.

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Após os últimos acontecimentos, Ayato, que estava confortando Liz, agaixado, e olhando Crush partir, pede:

— Zeke, pode cuidar da Liz? Isso tudo meio que foi minha culpa, então acho melhor eu mesmo resolver.

— Tem certeza? Ela está instável agora, pode ser que...

— Eu sei disso, mas se não for agora, sinto que perderemos para sempre. — Responde Ayato com um olhar confiante interrompendo Zeke.

Dando de ombros, o rei elfo assente a opinião de Ayato, passando a cuidar de Liz no lugar dele, junto de Sakumi.
Desse jeito, Ayato parte a procura de Crush, que havia subido as escadas da torre, indo para os andares superiores.
Quando estava prestes a sair do salão, o garoto era barrado por Mizumi, que falava:

— Você só vão causar mais problemas se for, ela pode literalmente te matar. Deixa que eu vou.

Enquanto tirava Mizumi de sua frente a força, Ayatp respondia:

— Desculpa, mas isso é algo entre nós dois, não se mete.

Mizumi não ofereceu resistência alguma, o deixando tira-la de sua frente facilmente,  e enquanto o via partir, sussurava:

— Pelo menos não está fingindo agora...

Após isso Ayato segue seguindo Crush, sem pista alguma de seu paradeiro, além de saber que ela havia ido para os andares superiores. Porém...
"Ela só pode estar lá... Ela não iria para nenhum outro lugar." Pemsa Ayato, lembrando-se de um acontecimento não tão antigo.
Essas lembranças tomavam a mente dele, enquanto ele seguia para o lugar que ele tinha certeza que a encontraria. O lugar mais belo do reino dos demônios.
As memórias se tratavam do segundo dia que Ayato e seu grupo haviam chegado no reino dos demônios, aonde o mesmo estava explorando a torre central, por pura curiosidade.
Chegando ao andar 99, nessas lembranças, o garoto se deparam com uma visão quase divina,  com uma beleza que faziam os olhos do pobre garoto humano estremecerem em admiração.
O andar 99 era o antigo andar de mineração de cristais luminosos, sendo o andar mais ampli, porém, mais belo.
Nas paredes, no chão e até no teto do andar, haviam inúmeros  e inúmeros cristais, de inúmeras cores e formas, assim criando uma harmonia visual indescritível. Aquele andar fazia qualquer um que entrasse pela primeira vez no mesmo questionar a própria visão e sanidade, acreditando estar em um sonho divino.
Deslumbradocom tudo aquilo, Ayato havia seguido para dentro deste mesmo andar, admirando cada vez mais tudo. Ele seguiu até o ponto que encontraste, ao longe, uma bela e pequena cachoeira. Aonde ao avista-la, o mesmo carreira até ela com os olhos brilhantes.
Ao chegar até a cachoeira, o garoto via uma pequena cachoeira de água um tanto tingida de vermelho, mas não o suficiente para mudar a percepção de transparência da mesma, fazendo quem cia se questionar se o que transformava naquela cor eram os cristais, ou o sangue de algum ser. Além da água, podia-se perceber que tudo o que formava o arredores da cachoeira eram cristais luminosos brutos, que tinham uma cor majoritariamente azul e amarela.
Em meio a sua análise perante a bela cachoeira a sua frente, Ayato pôde ouvir um leve respiro pesado, cpmo se houvesse alguém cochichando ali perto. Curioso, o garoto não se conteve e foi investigar a origem do sim, que se originava de trás de um dos cristaos luminosos brutos.
Indi até lá, Ayato se deparou com uma pequena garotinha de cabelos encaracolados castanhos, chifres pretos, leve marcas vermelhas embaixo dos olhos e uma aparência um tanto inocente. Ela vestia roupas de nobre, tendo uma paleta principalmente azul e preta.
A garota demônio parecia estar adormecida em um sono leve, tanto que logo percebeu a presença de alguém a observando.
Ao notar a presença  de Ayato, ela começa a acordar lentamente,  parecendo estar a horas dormindo naquele local. No entanto, vendo que quem a observava era Ayato, a garota toma um susto, despertando na mesma hora e dando um pulo para trás.

Antes Da Era Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora