Seguimentos. Parte 7. Capitulo 4.

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Após os últimos acontecimentos, no bar Nerfetari, aonde Sakumi, Od, Fushi e Gal estavam, depois de um longo silêncio angustiante, Od, com um leve sorriso, quebra o silêncio, anunciando:

— Ele ganhou... Sem um único arranhão. Parabéns, senhorita Sakumi, você há de ganhar a aposta.

Sakumi, como se já soubesse que ia ganhar desde o início, se levanta, enquanto fala:

— Eu disse, não disse? Aff, deu de perder tempo me divertindo, vamos Fushi.

Od, extremamente curioso, questiona:

— E o que queres? Ganhaste a aposta.

— Nada, por enquanto, leve como se me devesse. Em algum momento vou pedir algo a você, pequenino.

Enquanto apoia sua cabeça na palma de sua mão, ele fala:

— Mal educada como sempre... Está bem.

— É bom você cuidar daquele muleque, antes que ele seja preso. — Comentava Sakumi, enquanto sai do estabelecimento.

Fushi vai logo atrás dela, deixando Od e Gal bebendo na mesa. Por sinal, Gal não parecia nada interessado na conversa, estava apenas bebendo e escutando com desinteresse.
Após isso, Sakumi e Fushi vão em direção a torre principal, em busca dos outros membros da invasão suicida.
Enquanto isso acontecia, Ayato e Mizumi chegavam ao subterrâneo, com Mizumi o auxiliando a andar com o ombro, para que ele pudesse se apoiar. Assim, ambos finalmente adentram novamente na cidade demoníaca.
Ao chegarem lá, Mizumi, enquanto admira o local, comenta:

— Não importa quantas vezes eu veja esse reino, eu sempre vou acha-lo belo. As luzes, os seres e o ambiente, tudo se casa perfeitamente.

— Não sabia que você gostava de coisas assim...

Olhando para baixo com um olhar nostálgico, ela dizia:

— Eu sempre vivi nos mesmos lugares, então dificilmente via coisas muito diferentes, principalmente em questão de paisagens. Talvez essas belas paisagens urbanas e rurais, tenham sido a única coisa de bom que esse mundo trouxe para mim.

Ao ouvir aquelas palavras, Ayato fica em silêncio, pensativo.
Após está breve conversa, enquanto caminhavam, ambos são barrados por um ser da mesma altura de Ayato, vestindo uma capa completamente cinza, que cobria todos seus corpo Esse ser parava em frente a eles e, com uma voz afeminada, dizia:

— A presença dos senhores foi requerida na torre real. Peço que me acompanhem.

Confusa com as repentinas ordens de um ser encapuzado, Mizumi fala:

— Identificação, por favor.

— Entendido, perdão pelos meus modos...

Ela então remove o Capuz que tapava seu rosto, assim revelando um rosto feminino e delicado de uma demônia de esclera vermelha, olhos verdes, cabelos castanhos curtos, um dos olhos fechados com uma tatuagem de uma espada sobre a lua por cima e um físico forte, de alguém que claramente era uma assassina e guerreira. Ela vestia, por baixo da capa, um incerun marrom, amarrado por um cinto de couro e botas pretas.

 Ela vestia, por baixo da capa, um incerun marrom, amarrado por um cinto de couro e botas pretas

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