Acontecimentos longínquos... Parte 1. Capítulo 15.

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Ao mesmo tempo dos últimos acontecimentos, em um reino distante, um anjo de asas vermelhas chegava em frente as grandes muralhas, que chegavam a arranhar os céus, do reino dos elfos. Muralhas absurdamente fortificadas, tanto por poder bélico tanto por fortificante das defesas em si. Esse anjo era Evan que estava voltando após sua investigação sobre o desaparecimento de anjos próximos a vila dos gnomos.
Ao chegar de frente ao portões, Evan vai até os guardas, que guardam a entrada. E, ao chegar até eles, ele mostra um símbolo que fica em seu pulso para os guardas. Logo ao verem o símbolo, os guardas abrem caminho para a passagem de Evan.
Após isso o Símbolo do pulso de Evan desaparece. Assim, então, Evan se encaminha para dentro do reino.
Ao entrar, Evan começa a andar pelas belas ruas Angelicais, tudo naquele reino era extremamente branco e limpo, parecia uma visão do céu. Vários e vários anjos caminhavam pelas belas ruas. Eles tinham belas aparências e belas vestimentas, como se todos fossem nobres, vivendo do bom e do melhor.
Vendo isso tudo, Evan com um tom de nojo, sussura para si próprio:

— Que puta injustiça...

Após um tempo andando em direção ao grande castelo branco que ficava no centro daquele reino, uma carruagem muito bela para em frente a Evan e de dentro da carruagem aparece um anjo familiar...

— Venha entre... — Diz o anjo de asas brancas, cabelos longos e brancos e um olhar simpático. Lorgos, o Serafim da Paz.

Evan rapidamente entra na carruagem.
A carruagem era completamente branca com runas mágicas em dourado. Essas runas faziam a carruagem andar sozinha, sem precisar que alguém comandasse os cavalos.
Ao entrar Evan, com um tom desconfiado, fala:

— Você tava me seguindo?

— Claro que não! por que eu faria isso? — Diz Lorgos com um tom sarcástico.

— Deu de piadinhas, se explique...

— Ah, você é tãoooo sem graça... Só estou indo pelo mesmo caminho que você, amigo.

— Você sabe muito bem que não é bom que eles nos vejam andando juntos... E nós não somos amigos...

— Ain, cadê toda aquela cortesia que você tinha comigo, gatinho? — Reclama Lorgos fazendo biquinho. — Olha, seria estranho mesmo se nós nunca andássemos juntos. Acho que as vezes você esquece de quem você está tentando enganar... — Ressalta ele, com um olhar muito mais sério.

— Aff... Tá, fale o que você quer...

— Apenas quero que você mande os peões para o reino dos elfos...

— Por quê?

Lorgos então levanta seu dedo indicador e, com um sorriso macabro, fala:

— É simples, é lá que está a Relíquia... Pelo menos, uma parte dela.

— Qual seria a vantagem em manda-los para lá? Você quer que eles peguem a Relíquia?

— Isso eu ainda não posso contar... Maaaas, com isso, vamos começar a guerra finalmente, e aí todas as peças vão ter se encaixado para o "Gran finale"...

Evan não concordava muito com os métodos de Lorgos, mas havia algo que o fazia confiar plenamente nele e ignorar seus métodos.

— Hmmm, espero que você esteja certo disso...

— Com certeza! nosso queridinho rei acha que é imprevisível, mas ele está errado, eu posso entende-lo!

— Você está subestimando demais ele, não seja estupido, você acha que ele dominou tudo com joguinhos simples? Além do mais... Você nem estará vivo para isso.

— Se acalme... Você está endeusando de mais ele. Ele é um anjo como todos nós, então quer dizer que ele não é imbatível.

— Aff, você é mais idiota do que eu pensava... Ok, não será tão complicado levá-los para o reino dos elfos. Só que o problema é que é muito provável, que eles morram antes de chegar lá.

— Ah, você está falando sobre a Aliança entre os dois? Não se preocupe, eu já falei com ele sobre isso, agora só depende deles.

— Você sempre está um passo a frente, não é...? Até agora não entendo o porquê do plano das relíquias se você vai...

Lorgos interrompe Evan colocando o indicador para tapar a boca dele e falando:

— Shhhh, gatinho, seres como eu, não serão necessários, e o único jeito de você sair vivo dessa... É assim.

— A Ochaco não iria gostar desse plano...

— Com certeza, mas, se no fim, você ainda estivesse vivo e bem, tenho certeza que ela soltaria um sorriso... — Comenta Lorgos com um tom bem menos brincalhão e muito mais melancólico e sério.

— Ela também se importava com você... — Diz Evan no mesmo tom.

— Talvez.

Um clima tenso se instaurou naquela pequena carruagem, aquele assunto era o que os ligava e o que os motivava, mas também era o que os perseguia, como um pesadelo.
Após algum tempo do caminho em silêncio, Evan, com um tom curioso, pergunta:

— Pode me responder uma coisa? Como você sabe a localização da relíquia?

— Um amiguinho de tempos longínquos o usava em experimentos.
Recentemente o encontrei no corredor infinito e, pelo visto, ele ainda continua com a relíquia física!

— Então você se encontrou com ele Novamente, eu jurava que ele havia enlouquecido.

— E continua louco... Pelo menos o seu corpo real...

Neste momento, os dois chegam até a frente do castelo branco. Ao chegarem, os dois decem da carruagem e vão até os portões do castelo. Chegando lá, os dois mostram os símbolos no pulso para os arcanjos  que guardavam os grandes portões de cobre e ouro do castelo, fazendo assim eles abrirem caminho até a entrada do castelo.
Enquanto os dois se encaminhavam para dento do castelo, Evan com um tom depressivo, fala:

— Amanhã será o dia da votação.

— Realmente. É até bizarro ver o senhorzinho sumiço aqui.

— Não é como se eu quisesse estar aqui... E para de me dar apelido!

— Na-na-ni-na-não!

Após isso, os dois entram no castelo...

Continua no próximo capítulo

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