58

899 76 4
                                    

ARTHUR NARRANDO:

Eu sentia tanta falta desse beijo, do seu corpo perto do meu. Eu sentia tanta falta dela. Meu Deus, como eu amo essa mulher.

Lhe beijo como se fosse a última coisa que eu fizesse na vida, mas aos poucos, sinto a Larissa ficando cada vez mais sem forças em meus braços e quando vejo a mesma desmaiou.

Pego ela em meu colo e chamo o Matheus que estava com as meninas na lanchonete assistindo tudo. Os três vieram correndo ver o que tinha acontecido.

— Ai meu Deus, o que houve? — Jessica pergunta.

— Ela desmaiou! — digo nervoso.

— Não me diga. — Matheus diz irónico.

— Vamos levar ela de volta ao hospital. —Mariana diz nervosa.

— NÃO! — digo rapidamente fazendo todos me olhar — O último lugar em que cogitei levar ela! Se voltarmos para o hospital os pais dela vão nos querer longe e depois desse beijo eu percebi que não posso ficar um segundo a mais longe dela.

— A saúde dela em primeiro lugar! — Matheus me repreende.

— Eu sei, por isso, vamos levar ela para o morro e você liga para o André! — digo.

— Mais e o bebê? Ele ainda está la e se seu Luiz fizer algo com ele? — Jéssica pergunta preocupada.

Suspiro pesadamente.

— Eu vou ficar aqui no hospital fingindo que não sei de nada! — ela continua falando.

— Valeu. — agradeço.

— Não precisa me agradecer, estamos todos juntos nessa!

— Então bora — Matheus diz dando um beijo na Jéssica e indo em direção ao carro.

20 minutos depois estamos subindo o morro. Larissa continua desacordada e eu ja estou ficando preocupado. Decidimos levar ela para a casa do Matheus pois tenho medo de quando ela acordar se assustar se tiver em nossa casa.

— Vai dar tudo certo Thur...— Mariana diz.

— Eu sei... — suspiro.

— Então levanta a porra dessa cabeça caralho! Nem parece aquele homem forte que dona Ana criou! — ela briga comigo.

— Eu só to cansado... disso tudo.

— Olha...

— So quero saber quando vamos poder viver em paz? De boa, sabe? —  digo lhe interrompendo.

— Mano, você é meu braço direito nesse bagulho e quer que as coisas sejam em paz? — Matheus pergunta.

— Matheus tem razão! A vida que vocês escolheram é essa... sempre uma roda gigante...

— Eu não tive escolha... — ele suspira.

Realmente! Matheus nunca quis assumir essa responsabilidade, mas ele estava predestinado a isso! Seu pai era o dono e deixou ele como herdeiro... não tinha como ser diferente... Agora, eu, entrei nisso porque não queria deixar meu melhor amigo nessa sozinho...

Depois que te conheciOnde histórias criam vida. Descubra agora