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MATHEUS NARRANDO:

NUNCA DUVIDE de sua capacidade de superar suas limitações. Você pode ir muito além daquilo que você pensa pra sua VIDA. Talvez VOCÊ enfrente VENTOS contrários no percurso, mas saiba que, serão eles que farão o roteiro ser belo e de superação.

Acordo e passo a mão ao meu lado e Jéssica não está mais aqui.

Sinto um formigamento em minhas pernas surreal. Tento mexer porque esse formigamento tá sinistro e não é que eu consigo? CARALHO. Eu tô conseguindo mexer minhas pernas.

Tento me levantar devagar e com muita dificuldade consigo. Vou indo devagar apoiando nas coisas até o banheiro.

Nem acredito que to conseguindo mexer minha perna, porra. Sensação única.

Faço minhas higienes matinais e decido tomar uma ducha.

Sinto dificuldade pra andar o que deve ser normal porque faz mais de um mês que eu não ando e também os movimentos não voltou 100%.

Ligo o chuveiro e tiro minha box entrando debaixo do mesmo. Deixo a água caindo sobre meu corpo por um bom tempo, até me permitir chorar. Chorar de felicidade. Porra. Eu tô andando cara. Tem felicidade maior não.

Termino de tomar meu banho, me seco e enrolo a toalha em meu corpo.

Antes de sair do banheiro escuto a porta do quarto ser aberta e a voz da Jéssica preencher o local.

— Ai Meu Deus, cadê o Matheus? — pergunta pra si mesma — Senhor será que ele foi sequestrado? — ri com seu pensamento.

Saio do banheiro dando de cara com a Jessica que abre a boca diversas vezes para falar alguma coisa mas nada sai.

— Só estava tomando banho mulher. — digo indo ate o closet.

— Você está andando?! Meu Deus. — corre e me abraça — Meu amor, você tá andando! — chora enquanto me abraça — Meu Deus. Obrigado. Obrigado.

— Tô de volta, minha dama. — lhe beijo.

— Estou tão feliz — me aperta — Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida.

— Eu te amo.

— Eu também te amo.

Terminei de me trocar rapidamente enquanto a Jessica estava radiante de tão feliz. Ela sorria pro vento.

— Ainda estou sem acreditar! Vontade de sair gritando aos quatro cantos — ela ri.

—  Pô, nem fale morena. Eu senti um formigamento sinistro na perna e conseguir mexer ela. Foi surreal.

— Vou ligar para o médico — diz pegando seu celular.

Jessica falava com o médico enquanto eu fui fumar um baseado que já estava bolado.

Fumo maconha porque não faz mal, está provado que o efeito é natural. Maconha só faz mal quando acaba.

— Fumando de novo? — se aproxima — Af esse cheiro me enjoa — faz careta.

Depois que te conheciOnde histórias criam vida. Descubra agora