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• Matheus Narrando •

Chegamos até uma mata, era bem longe da cidade. Dessa vez, o filho da puta planejou tudo... Mas quando eu pegar ele, vou matar sem dó nem piedade, quero queimar esse desgraçado vivi ouvindo seu grito de socorro e o que eu vou fazer? Jogar ainda mais gasolina.

Desci da minha moto encontrando todos os meus soldados, pensamentos a milhão, estava sentindo uma parada estranha, nunca senti aquilo antes. Meu coração tava acelerado, minhas mãos tremiam, que caralho. Eu estava com pressentimentos ruim, eu só queria trazer meus filhos e a Jéssica da volta...

— Qual foi, mano? — Arthur pergunta preocupado.

— Nada. — digo apenas observando a mata.

— Fala aí mano, tô vendo que tu não tá legal! Tá suando pra porra...

— Também não sei o que tá rolando, mas não tô gostando. Tô ficando ainda mais com ódio desses porra.

— Relaxa irmão, vai dar tudo certo. — tenta me passar confiança. Mas é foda pensar positivo quando as três pessoas mais importantes da sua vida estão em perigo.

— E se chegarmos e for tarde demais? E se aquele desgraçado fizer algo com ela? Com meus filhos?

— Fica sussu mano, sem neurose, não fica pensando coisa negativa não, que isso só atrasa nosso lado. Pensa positivo, que vamos entrar naquele galpão e meter bala em todo mundo. Trazer a Jéssica e as crianças bem, é o que vamos fazer!

— Pode crer — digo pegando minha arma — Bagulho é o seguinte — digo me aproximando dos soldados — É pra meter em bala em todo mundo que entrar na frente, sem patifaria, só quero a Jéssica e meus filhos bem, de preferência sem nenhum arranhão!

— Pode crer, chefe!

Apenas assenti e começamos a entrar pelo meio da mata, com toda cautela, pois não queria chamar atenção, tínhamos que chegar no pianinho, e pegar todos desprevenidos.

Fomos andando até que avistei de longe esse tal galpão, era grande pra porra. Observo quatro caras fazendo a escolta do mesmo, fiz sinal para que todos parassem, coloquei o silenciador em minha arma e mirei.

Matei dois em seguida e Arthur que estava ao meu lado, atirou nos outros dois.

— Deus no comando — digo olhando pro céu.

Sem pensar duas vezes fomos até a entrada do galpão, abri a porta dando um chute na mesma e todos meus soldados já miraram suas armas e as sequências de tiro começou, só se ouvia os fogos.

— Arthur, procura a Jéssica e as crianças, porra! — digo baixo.

Ele assentiu e foi saindo de mansinho de onde estávamos escondidos por conta dos tiros...

Subi as escadas que havia ali correndo, vi que havia várias portas e com certeza, em uma delas estaria minha menina e meus filhos. Comecei a abrir todas as portas, mas em nenhuma delas achei eles.

Acabei encontrando Arthur saindo de um dos quartos

— E aí — pergunto.

Depois que te conheciOnde histórias criam vida. Descubra agora