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Jéssica Narrando

Eu sentia medo, muito medo... Ele não estava pra brincadeira, queria a todo custo me matar e matar meus filhos.

Meu Deus!!! Por que tanto sofrimento? Será que algum dia vou ser feliz? Será que em algum dia vou poder viver em paz?

Minhas pernas tremiam, eram muitas armas envolvidas, acho que nunca vi tantas armas juntas assim. Um apontando pro outro, mas o que mais me doía era ver algumas armas apontadas para meus filhos. Eles são apenas crianças... Não mereciam isso.

Matheus olhava para o César com os olhos vermelhos de raiva, de longe dava pra ver o quão bravo ele estava e com certeza, estava se segurando para não grudar na garganta do César.

— Vamos ter uma conversinha antes... — ele diz rindo. Idiota.

— Não tô afim de papo. Caralho, desembola logo, larga eles e eu me entrego pra tu desgraçado. — Matheus diz sem paciência.

— E você acha que vai ser assim? Fácil demais? O que adiantaria eu pegar tu no lugar dessa delícia? — diz passando a mão pelo meu rosto.

— Nojento! — resmungo.

— Desgraçado, sua hora tá chegando filho de uma vadia!

César continuou com a cara de deboche olhando pro Matheus, até que escutamos uma voz que me dá náuseas.

— Cheguei — Diego diz chamando atenção de todos. Automaticamente a maioria das armas se viraram pra ele, que também estava armado. Ele estava acompanhado com a vadia da Patrícia. Bem a cara deles isso mesmo, dois filhos da puta!

— Tão atrasados, porra! — Cesar diz visivelmente bravo.

— Foi mal aí, estávamos resolvendo umas paradas em off. — a vadia se pronunciou.

— Vou tirar vocês daqui — Matheus diz baixo para mim. Apenas assenti.

— Agora a festa vai começar... — Cesár diz me pegando pelos cabelos

— Larga ela! — Matheus diz tentando se aproximar.

Escutamos um disparo, automaticamente pensei nos meus filhos e me virei para trás rapidamente, graças a Deus, eles estava bem... Apenas choravam muito por conta do susto. César havia atirado pro alto.

— Se você se mecher novamente, eu vou atirar dessa vez bem na cabeça daquela pirralha chorona pra caralho.

— Deixa minha filha em paz! — grito.

— Cala a boca, vagabunda! — Patricia diz.

— Vagabunda é você sua escrota! — digo com raiva.

Patrícia se aproximou de onde meus filhos estavam e segurou forte o braço da Alice, vontade de matar essa vadia.

— Vou me divertir torturando e matando essa pirralha que só me atrapalhou.

César puxava cada vez mais forte meu cabelo, estava doendo.

César apontou a arma pra mim novamente, destravou o gatilho.

Depois que te conheciOnde histórias criam vida. Descubra agora