100

652 46 1
                                        

JÉSSICA NARRANDO:

O amor vai até onde tem que ir. Até onde os dois quiserem. Até onde se propuserem a lutar. O amor dura para os fortes, para os que não têm medo de passar por obstáculos, por rotina, por empecilhos, por dificuldades e, também, por infinitas alegrias.

— Amor — Matheus choramingou — Vamoooos...

Matheus estava a exatamente uma hora tentando me convencer a ir num baile que aconteceria no morro do alemão. Maju iria assumir o morro e eu não sei se estou preparada para ver isso.

— Não quero deixar as crianças com babá hoje não — resmungo.

— Prometo que vamos vir embora cedo. VAI AMOR.

Não acredito que estou deixando esse imbecil me convencer.

— Maju vai ficar feliz com tua presença... — ele continua falando.

— Ta bom. Mas quando eu falar "VAMOS EMBORA" é pra vir.

Ele assentiu.

Contra gosto fui tomar um banho para ir nesse tal baile. Tomei um banho bem gostosinho. Não lavei meus cabelos pois eu havia lavado mais cedo. Enrolei uma toalha em meu corpo e fui até meu closet escolher uma roupa. Escolho um bory branco e uma saia curta dourada juntamente com um sapato dourado. Passo hidratante e coloco uma lingerie branca e visto minha roupa. Faço uma maquiagem com os olhos bem marcados e um batom vermelho. Passo perfume e saio do meu quarto descendo as escadas até a sala aonde as crianças estavam.

O Matheus ja havia ligado para as cuidadoras e agora só estávamos esperando elas chegar para sairmos.

— Tu ta linda — diz chegando do meu lado.

— Você também gato — sorri.

Brincamos com as crianças um pouco até as cuidadoras chegarem. Dei algumas instruções para elas e saímos de casa.

Matheus acelerou com o carro para fora do morro.

•••

Chegou no morro do alemão o Matheus deu sinal para os vapores que ficavam na barreira e subimos o morro até a quadra aonde acontecia o baile.

Acho que eu nunca vim em um baile aqui. A quadra estava lotada como sempre.

Matheus me colocou em sua frente e fomos andando até o camarote. Não tivemos problemas para subir até porquê os caras que faziam a segurança do camarote conheciam o Matheus.

Passei o olho por todo o camarote e não achei a maju. Provavelmente ela ainda não chegou.

— Quer beber o quê? — Matheus pergunta alto por conta do som.

— Uma coca.

— Nenhuma ice? — levanta as sobrancelhas e eu nego.

Matheus assentiu e foi até o barzinho pegar nossas bebidas.

Fico apena observando o baile até um cara se aproximar de mim.

Depois que te conheciOnde histórias criam vida. Descubra agora