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𝐇𝐀𝐘𝐋𝐄𝐘

Caminho até a casinha aos fundos do casarão, que e chamado por muitos de casinha da tortura, Bryce anda ao meu lado, entramos naquele lugar onde a claridade é totalmente opaca iluminado apenas pela claraboia no teto. À nossa frente o homem percebe nossa presença, seu rosto se ergueu com dificuldade, ouço sussurros vindo dele mas não me importo o suficiente para decifrar o que está dizendo. Em passos lentos vou até ele o desprendendo da corrente grossa que é presa no teto, ele cai mole no chão próximo aos meus pés, mal conseguia se apoiar em seus próprios braços, Bryce se encosta na parede apenas observando com um sorriso de lado e braços cruzados. Ele ama violência.

—Estão, vai pagar o que me deve? 

—Não... Tenho esse dinheiro. — diz pausadamente, pego minha arma no cós da calça apontando para o mesmo que quando viu arregalou os olhos. - POR FAVOR, eu posso conseguir esse dinheiro para amanhã eu juro. — olho para ele soltando uma risada nasal.

—É? Como? Que eu saiba não dá pra conseguir dois mil e oitocentos da noite pro dia. 

—Eu posso conseguir, eu tenho meus contatos, trago a quantia ao amanhecer. — disse rápido, me abaixo prendendo suas bochechas e as apertado com força.

—Te dou 5 horas. — me levanto e o homem começa a se levantar também, ele anda às pressas até a porta  mas antes mesmo de encostar na maçaneta eu lhe dou um tiro certeiro entre sua nuca e crânio.

—Pensei que iria deixar ele fugir, e agora o que faço com o corpo.

—Me surpreenda, que tal mandar uma lembrancinha para o comandante. — sorrio de canto. — Não se esqueça de levar o corpo para análise antes, não quero a polícia atrás de mim— o mesmo apenas concordou com um sorriso.

Saio da pequena casa, colocando a arma novamente no cós da calça. Geralmente quem fica encarregado de se livrar de devedores é Bryce, porém eu precisava da minha nona vítima então não vi problema. 

Para ser sincera, tudo está andando a meu dispor, o que me deixa feliz de certa forma. A morte se aproxima de minhas futuras vítimas que dessa vez não são nem um pouco inocentes, os próximos dois passaram por minha vida e fizeram com que eu desejasse intensamente suas cabeças em bandejas.

Dos dois minha primeira com certeza será senhorita Brown, mulher do senador do estado, eu há vi quando estava na rua, ela passou por mim com aquela pose de boa moça, mas na frente das câmeras todos são bons, eu pedi por ajuda eu literalmente implorei mas ela cuspiu na minha cara, me humilhou na frente de muitos. Talvez eu seja um pouco rancorosa, mas é assim que eu aprendi a lidar com tudo isso.

[...]

Paro de assinar alguns documentos assim que Bryce entra em minha sala com o celular em mãos e se senta à minha frente.

— Me livrei do corpo e mandei a "lembrancinha", você vai amar descobrir, olha só. — diz se levantando e dando a volta em minha mesa parando ao meu lado.

Ele posiciona o celular em um lugar onde nós dois podemos assistir à sala do comandante, o que me chama a atenção é a caixa de presente vermelha posta no meio da mesa dele, encaro Bryce com curiosidade mas ele manda eu olhar para o celular.

Hossler entra em sua sala concentrado em alguns papéis em sua mão, só percebe a caixa em sua mesa quando se senta, seu rosto revela um expressão de surpresa com confusão, ele puxa a caixa  para mais perto de si, se pondo de pé para poder observar melhor o que haverá dentro. Assim que ela é aberta sua face se contorce em uma expressão de nojo e raiva, ele saiu de sua sala as pressas e logo em seguida a tenente e um rapaz alto de cabelos escuro entram indo em direção a caixa, a tenente parece querer vomitar e meus lábios contornam em um sorriso de canto.

𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐀 | ʲᵃᵈᵉⁿ ʰᵒˢˢˡᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora