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𝐉𝐀𝐃𝐄𝐍

—Precisamos conversar. — Hayley diz aflita enquanto sai do elevador abraçando o próprio corpo.

—O que aconteceu? — saio logo em seguida, ela se vira para mim e engole em seco.

—No domingo que eu saí depois de tudo aquilo, eu comecei a dirigir pra qualquer lugar, alguém começou a me perseguir, eu não faço a mínima ideia de quem era... Eu, estou com medo. — uma lágrima escorre de seus olhos e ela se encontra mais aflita.

Seu desespero parece ser verdadeiro, mas é muito difícil acreditar em um mentiroso, em minha mente e abro um sorriso, pois fui eu quem designou duas pessoas para segui-la em todo lugar que eu mandar. Ela está mentindo eu sei disso, porque meus homens estavam a seguindo pelo GPS, e tomando todo o cuidado para não serem vistos. Acima de tudo foram por caminhos completamente diferentes.

—Você está bem? Eles te fizeram alguma coisa? — pergunto preocupado.

Ela negou com a cabeça baixa se abraçando mais forte. Caminho até ela tocando seu rosto, ela estremece sob meu toque, subo sua cabeça para cima após arrastar minha mão até seu queixo

—O que você quer que eu faça? — pergunto tendo seu queixo entre meus dedos, seus olhos sobe se encontram com os meus quando ela abre e fecha a boca tentando raciocinar o que falar.

—Eu só.... Não sei, queria te contar porque estou com medo de que aconteça algo comigo.

—Não vai acontecer nada, eu prometo. — minha mão se arrasta para sua bochecha acariciando o local. — Vai tomar banho, vou preparar algo para você comer o que acha? — digo chegando um pouco mais perto dela.

—Acho perfeito.

Sua voz é suave, quase tenho vontade de puxá-la para mim e baixar seus lábios carnudos. Minha mão se arrasta novamente, mas dessa vez de seu queixo para seus lábios, passo meu polegar pelo lábio inferior, rosado no tom certo. Um pensamento pervertido passa por minha mente e com isso me afasto.

—Ótimo, então é melhor que eu comece a preparar.

Me viro para a cozinha e segundos depois ouço seus passos se afastando.

Da cozinha eu escuto o chuveiro ser ligado, coloco a panela com água no fogão para começar o preparo de um macarrão ao molho vermelho.

Caminho em direção a sala de estar, lugar que eu não tive tempo para mexer. Abro algumas poucas gavetas do rack da televisão, procuro nos cantos do sofá e em todos os lugares possíveis que daria para se esconder algo.

Por fim não encontro nada, a água do chuveiro ainda cai, e eu quase fico preocupado pela quantidade de tempo que ela está lá. Comecei a voltar para a cozinha, mas paro assim que ouço algo cair no chão, o barulho é distante, provavelmente vindo do banheiro.

Eu não demoro para reagir, em menos de dez segundos estou entrando em seu quarto, ouço um gemido abafado e simplesmente penso no pior, quando chego em frente a porta do banheiro, minha mão voa para a maçaneta.

Por sorte a porta está aberta, eu entro com tudo, ao invés de encontrar a garota caída ou algo do tipo eu a encontro sentada em cima do mármore da pia, ofegante, nua e com a mão na boca.

Ela solta um pequeno grito assim que ela percebe o que está acontecendo, em um movimento rápido seu braço direito vai seus seios tampando completamente os mamilos rígidos, sua outra mão cobre qualquer resquício da virilha mesmo com as pernas completamente fechadas.

—Porra. — Amaldicoei, saindo do banheiro e fechando com força a porta atrás de mim. — Desculpa... Pensei que você estivesse caído.

Ela não responde, mas ouço um suspiro vindo dela.

𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐀 | ʲᵃᵈᵉⁿ ʰᵒˢˢˡᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora