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𝐉𝐀𝐃𝐄𝐍

Faz uma semana desde que estamos atrás de toda e qualquer informação da Hayley. James está frustrado e louco por não estar encontrando nenhuma informação, ando pensando demais no cemitério em que ela esteve na noite em que a peguei em meio ao pesadelo.

Eu preciso de alguma informação sobre ela, e se a única maneira de descobrir algo é indo até ao cemitério então eu irei.

Acho incrível o modo que Hayley me intriga, estamos investigando e mesmo que ela dê sinais de que não é ser quem ela é de alguma maneira ela consegue mudar essa concepção. Eu tenho motivos suficientes para interrogá-la. Mesmo que James se diga meu superior, eu não darei a ele o prazer de ter acesso às câmeras que coloquei no apartamento dela a alguns dias atrás.

Eu consigo sentir um sentimento ruim toda vez que penso demais sobre essa investigação, me sinto traído sabendo que ela pode não ser uma suspeita e sim meu alvo, eu não quero acreditar que isso possa ser real, mas infelizmente vou ter que lidar com a minha sorte, que não tem sido uma das melhores nos últimos tempo....

Estacionado em frente ao grande cemitério, ele tem muitas árvores devido ser frente a uma grande mata que dá acesso a uma floresta. Desço do carro caminhando para a portaria, algumas pessoas me olhando curiosamente e outras apenas encaram.

Chego em frente a portaria do cemitério e o porteiro me encara, mas logo após ver meu fardamento por algum motivo engole em seco.

-Bom dia senhor, no que posso ajudar?

-Bom dia. - respondo cumprimentando um pouco com a cabeça. -Eu tenho um mandato para pedir informações sobre uma mulher que tem um parente enterrado aqui, será que você pode descobrir pra mim que é o falecido? - a mentira sai confiante de minha boca.

-Claro, qual o nome da mulher?

-Hayley Zimmerman.

Após o nome citado seus olhos vão para o computador, seus dedos nas teclas enquanto ele procura.

-Tem um parente dela aqui sim, mas não consta nome nem a data de falecimento, só temos o número de identificação do túmulo que é 243. - uma das minhas sobrancelhas curva.

-Mas não consta quando ele foi enterrado nem nada? - o homem discorda dizendo que não há informação alguma ali.

-Não senhor, eu movi alguns pauzinho e encontrei os dois coveiros que o enterram, a essa hora devem estar no horário de almoço, se tiver sorte pode encontrá-los na central. - ele me entrega um papel escrito dois nomes. - Você entra e segue reto até uma grande casa branca à direita.

Agradeço pelas informações e entro para dentro, eu passo pela entrada e logo após passar pelo caminho guiado por flores de repente já estou passando por algumas lápides, meus olhos analisam o cemitério até que eu encontro a grande casa. Ela não é grande altura mas sim largura.

Quanto mais chego mais tenho medo do que irei descobrir. Há um segurança na entrada, ele veste roupas pretas e me encara assim que chego perto.

-Bom dia, gostaria de saber se você pode chamar esses dois homens para mim. - estendo o papel em sua direção e ele ligo pega.

-Claro, só um minuto senhor.

O segurança entra para dentro com o papel em mãos, enquanto eu espero com as costas encostadas na parede.

Não demora muito para que o segurança volte, e infelizmente ele está sozinho.

-Nenhum deles vieram hoje, sinto muito. - ele me entrega o papel e então volta para seu posto.

𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐀 | ʲᵃᵈᵉⁿ ʰᵒˢˢˡᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora