𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐀 | ʲᵃᵈᵉⁿ ʰᵒˢˢˡᵉʳ

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𝐉𝐀𝐃𝐄𝐍

A porta do departamento é aberta grosseiramente, o homem de cabelo preto, e pele negra tem seus olhos ônix direcionados diretamente para mim. Ele usa uma jaqueta do FBI juntamente com sua equipe que está logo atrás dele.

—Detetive James. — digo apertando sua mão assim que ele entra pelas portas do departamento, o mesmo aperta minha mão olhando tudo ao redor.

—Hossler, é um grande prazer estar ajudando você e toda sua equipe. — James diz se afastando. — Eu quero um relatório completo de todos os suspeitos, todos os crimes, tudo o que possa nos levar até a assassina.

—Só temos uma suspeita. — ele arqueou as sobrancelhas em surpresa. —Hayley Zimerman.

—Hayley Zimmermann... Esse sobrenome, me lembra algo. Quero tudo sobre ela desde a data de nascimento até as caixas bancárias, tudo. — ele começa a andar em direção a minha sala.

—Talvez te lembre Cecília Müller Zimmerman. — ele para assim que o nome é dito, o homem vira a cabeça pra mim lentamente.

—Cecília, como sabe sobre ela?

—Hayley é filha dela.

—O que vocês estavam fazendo esse tempo todo? Tomando chá enquanto esperavam uma assassina em suas portas. — ele diz raivoso. — Essa garota é filha da herdeira da máfia alemã mais perigosa e poderosa que já existiu e vocês deixaram ela andar por aí livremente por aí sem nem ao menos investigar a fundo.

Suas palavras são rígidas, ele entra em minha sala batendo os pés.

—Mas esse Zimmerman, não é de Cecília e sim do marido, o sobrenome não me é estranho, mas não consigo me lembrar de quem é. — diz passando a mão sobre a testa se sentando em minha cadeira.

Abro uma das gavetas do armário que tem ao lado da porta pegando o relatório de Hayley. Coloco em cima da mesa para James e ele agarra quase que de imediato.

—Olha só o que temos aqui... Uma estudante de arquitetura que fechou o curso antes mesmo de começar, e o que é mais interessante é que isso foi há seis anos atrás. — ele ri. — Eu quero um de seus homens infiltrados na vida dessa mulher.

—Não vai precisar, estou fazendo isso pessoalmente. — ele levanta seus olhos do relatório e me encara.

—Ótimo, é melhor do que eu pensava, me diga tudo.

Ele apanha uma caderneta e uma caneta que estava na jaqueta e a coloca em cima da mesa.

Comecei a falar tudo o que vivenciamos nos últimos meses, tirando a parte que nos encontramos em baladas, sobre o ocorrido da noite passada, seus pesadelos e nossas provocações. Expliquei tudo de modo profissional para que ele entendesse tudo ali era profissional.

Mas a verdade é que estou bem infiltrado na vida da minha primeira e única suspeita.

—É inacreditável. — ele solta um sorriso nasal de puro desgosto. — Eu fico me perguntando, dez mortos incluído a mulher de um senador, dois desaparecidos e um deles é sua mãe. Você é a porra do comandante da Califórnia e estava brincando esse tempo todo. — ele diz raivoso se levantando de solavanco e batendo as mãos sobre mesa, eu não mecho nem um músculo se quer. — A partir de agora eu sou seu superior, você vai seguir minhas ordens até que este caso esteja encerrado, vai fazer exatamente o que eu disser se quiser que essa cidade volte ao normal. Se eu não soubesse de sua história e não tivesse você cara a cara comigo agora Hossler, eu poderia dizer que você é um infiltr…

James tem a fala cortada quando a porta é aberta brutalmente, um dos caras do FBI entra e olha exatamente para James, minha mandíbula está travada pela suas palavras, eu sei que ele não mentiu eu tentei levar a sério mas não consegui, eu mereço cada uma de suas palavras.