𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐀 | ʲᵃᵈᵉⁿ ʰᵒˢˢˡᵉʳ

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𝐉𝐀𝐃𝐄𝐍

Acordei essa manhã com Hayley aninhada em mim, foi uma das mais belas vistas que eu tive. Sua cabeça estava em cima do meu peito nu enquanto suas mãos estavam enroladas em minha cintura.

Seu sono estava tão pesado que quando saí do seu aparto ela apenas choramingou e logo em seguida agarrou meu travesseiro.

Quando peguei meu celular só pude notar a quantidade de mensagens e ligações de Dixie. 

Eu posso ter tido uma noite incrível e me deliciado com os gemidos de Hayley em todos os cantos desse quarto. Mas infelizmente uma assassina acaba de me puxar para a realidade. 

Tomei um banho rápido, peguei um fardamento reserva que deixei no quarto de hóspedes e voltei para o quarto enquanto vestia camiseta preta. Pego meu celular em cima do móvel e guardo no bolso enquanto me aproximo da cama.

Me sento ao seu lado e levo minha mão para seu rosto, tirando alguns fios de cabelo que me atrapalham de vê-la. 

Seu rosto está sereno completamente diferente de quando eu a vi em meio a um pesadelo.

Meu polegar deixa carícias em sua bochecha e por causa disso ela resmunga abrindo seus olhos devagar. 

—Você já vai? — ela pergunta com voz de sono.

—Infelizmente uma assassina me puxou para minha realidade. 

Ela me olha com os olhos calmos antes de colocar sua mão sobre a minha e se aconchegar melhor ao meu toque. 

—Toma cuidado. 

Seus olhos verdes encaram os meus, e eu quase vejo estrelas neles.

—Ela provavelmente iria amar você. — digo de repente rendendo a ele uma cara confusa. —Minha mãe…

—Eu sinto muito, eu vi os comentários em alguns lugares de que vocês estão em busca…. do corpo. — sua mão envolve na minha ainda na sua bochecha e então esperançosa ela diz. — Eu não acredito que ela esteja morta.

—Eu também não, mas a realidade não me mostra isso. — tiro minha mão de seu rosto antes de me despedir.

Suas palavras estavam cheias de esperanças e eu queria poder me agarrar a isso mas não posso, pois minha mente já se conformou. Assassina vermelha quer me destruir e ela não pouparia a única coisa especial que eu tinha.

Pego meu carro na garagem e saio com ele em direção ao local que Dixie mandou. 

Mesmo que eu queira, não posso tirá-la da minha cabeça, seu cabelo longo, seus gemidos, suas curvas. Tudo nela é perfeito.

Minha mente está em loop, eu não posso me apaixonar, não posso pô-la em perigo.

Carros de polícia cobrem um perímetro grande da área em que aconteceu seu crime, Dixie não me passou nenhum detalhe direito. 

Estaciono o carro e logo atravesso a fita amarela com preto. Eu ando um pouco até que vejo Paige, Jacob e Dixie conversando e uma pequena distância.

—Me desculpem, eu tive um problema, o que aconteceu? — falo assim que chego perto deles.

—Jaden, essa merda tá uma bagunça onde você estava. — Dixie pergunta raivosa. — Porra, eu pensei que ela tinha pegado você. — ela empurrou meu ombro, eu não me movi, mas deixo que ela continue brigando comigo.

—Ele sabe que tá errado Dixie, mas precisamos ir com isso. — Jacob diz.

Ela concorda passando a mão no cabelo suspirando firme.

—O dono do mercado foi sequestrado e provavelmente morto. A família está em desespero. Eu acho que devemos convocar o FBI, chega de esperar isso não vai mudar Jaden.

Paige vem até mim com sua câmera e me mostra as imagens do mercado, que está fechado pois está sendo analisado pela perícia no momento. 

A foto mostra uma parede branca, a grande quantidade de sangue nela forma uma frase. 

"Vermes não viverão. A.V"

—Vamos envolvê-los, já são onze mortos, eles não podem mais adiar. Estamos lidando com uma assassina em série que já levou onze pessoas e a mulher do governador. É impossível eles dizerem que conseguiremos para-lá. — digo entre dentes. — Toda essa merda é culpa deles, eles adiaram se tivessem se envolvido, não estaríamos passando por isso, a cidade não seria o caos que está agora.

—Vou entrar em contato com eles agora. — Entrego a câmera para Paige, então ela e Dixie logo se afastam.

Eu encaro o estabelecimento e tento procurar razões para tais crimes, se o objetivo dela sou eu porque atacar outras pessoas que não tem nada haver comigo.

—Eu busquei pela ficha dele assim que vi o que ela escreveu. — me viro para ele assim que começa a dizer. — Vermes não viverão… Ele foi acusado por estupro no mínimo umas sete vezes, foi sentenciado mas logo saiu porque pagaram a fiança dele. — ele para de falar e passa a mão na barba rala. — Se seguirmos essa linha de raciocínio só tem uma explicação plausível para isso.

—Vingança. — ele concorda assim que a palavra sai da minha boca tão rápido quanto posso segurá-la. 

—Todas as pessoas que ela matou antes da Claire e de um viciado qualquer já haviam tentado suicídio antes, é engraçado que ela matou essas pessoas como uma forma de aterrorizar a gente, ela se livrou de algumas pessoas e então começou a se vingar. Claire era uma vingança, este homem é uma vingança, você é também é uma. Temos que achá-la antes que você seja riscado da lista dela.

Concordo com sua fala e me sinto pesado com as informações.

—Não quero que nenhuma dessas informações nos jornais, isso começará a ser tratado em completamente sigilo. Vamos encontrá-la. 

—Eles estão vindo. — Dixie diz a uma distância razoável de nós.

Não corrigi então se algumas palavras estiverem erradas me desculpem.