Gv...
- custava aceitar aquela porra? - a maluca me olha confusa mas depois parece que ela entende tudo.
Luana: não te pedi nada! - ela rebate e meu sangue chega ferve parceiro.
Grudo no pescoço dela e empurro ela na parede, aperto com força mas ela não muda a cara de debochada do caralho, isso só me deixa mais nervoso no bagulho, tô tentando pá caralho fazer os bagulho certo, mas a mina não colabora parceiro, complica tudo pro lado do mano pô, olha aí que essa maldita tá fazendo eu fazer, tô saindo da minha postura com ela, que merda eu tô fazendo mermo? Vou é deixar essa porra se fuder, comprei o celular pá ela na maior humildade tá ligado? Fui até atrás da amiga dela lá que eu sei que conhece ela pá caralho, a mina ajudou a escolher o celular pá ela, pq eu não sei nada dos gosto dela, foi maior k.ozada, pá ela não aceitar o bagulho e ainda dá pra Luiza sendo que ela nem precisa, ela também tem um iPhone, não tá novinho pq ela não cuida, tenho nada haver com isso não.
Luana: me solta agora! - continuo com a mão no pescoço dela, não tô apertando pá machucar não, pq se não ela tava fudida pq ia ficar marcado esse caralho. - tá surdo cara, tira a mão de mim - ele grita e eu me afasto.
Quando eu olho vejo os olhos dela cheios de lágrimas, porra se o Conrrado souber de uma porra dessa é capaz dele subir aqui pra acertar minha cara.
- isso é culpa sua caralho, tu é teimosa e não escuta o que as pessoas falam pá você .
Luana: não escuto mesmo não pq eu nunca precisei de ninguém pra falar o que eu tenho que fazer- ela fala séria com as lágrimas descendo - eu não pedi pra tá aqui com você, tu acha que é fácil? A única coisa que eu pedi pra você tu fez o que? Cagou pra mim.
- cê já sabe os bagulho que tem saber porra, quer saber de mais tu pergunta pro teu pai - falo bolado e saio do banheiro.
Porra pra completar a mina tá só de toalha na minha frente, tem nem como controlar os bagulho pô, não tinha reparado nela não, mas hoje lá na cozinha eu vim que ela é até gostosinha pô, marrenta, chata mas é gostosa.
O foda é que além de ser isso tudo é novinha pá caralho, só tem dezoito anos, isso que fode pq eu nem posso tá olhando pá ela dessa forma, mas eu sou homem porra, noix não pode vê uma mulher.Luana: engraçado você falar de pai, eu nem sabia dele até você me trazer pra sua casa - ela vem do banheiro gritando.
- tá gritando pq maluca ?- olho pá ela.
Luana: pq eu quero, tá achando ruim sai do meu quarto pq eu não te chamei aqui - ala a maluca acha que tá falando com quem ?
Abusada essa mina.
- seu quarto é um caralho, a casa é minha parceira - ela ri olhando pro teto.
Luana: beleza nervosinho, é só tu deixar eu ir embora que eu não cometo mais o erro de dizer que seu quarto é meu - nego com a cabeça .
- tu vai pá lugar nenhum não , cê só sai daqui quando eu quiser - falo e vejo como isso abala ela.
Luana: você não pode me prender aqui, eu vou ligar pra polícia pra eles me tirarem daqui - só dou risada parceiro, essa maluca não sabe o que fala.
- vai ligar com que celular? - ela percebe a merda que falou e bufa.
Luana: sai daqui. Anda Gv , quero ficar sozinha - nem falo nada mano.
Saio do quarto dela batendo a porta, dou de cara com a Luiza, essa porra também não tem o que fazer.
Luiza: toma - ela estende a sacola com o celular que eu comprei pá outra - talvez ela mude de ideia e aceite ele .
- pode ficar, não posso confiar nela ainda não, a maluca falou até de ligar pra polícia.
Luiza rir e eu fico sério.
Luiza: será que ela não percebeu que tá cercada de traficantes e que polícia nenhuma vai subir aqui pra salvar ela?!
- a mina é mó inocente pô, iludida com a vida que levava, vai levar tempo pá ela se acostumar com tudo isso - Luiza assenti.
Luiza: eu também ficaria igual ela se do nada eu fosse trazida pá um lugar onde não conheço ninguém.
- eu não tô nem aí pá o que ela sente, ela vai ter que aceitar isso da forma difícil se não colaborar - já corto assunto também e meto meu pé.
Vou pro meu quarto e acendo um pá vê se dou uma acalmada, vou pá laje do meu quarto e fico olhando meu morro.
Escuto meu celular tocar no bolso, enfio a mão no bolso e puxo o bagulho, olho na tela vendo o nome do conrrado.
Ligação on 📲
- o que tu manda conrrado?
Conrrado: como ela tá ?- sopro a fumaça pá cima e a imagem deu enforcando ela no banheiro vem na mente.
- tá bem pô, tô cuidando dela como prometido - termino de fumar e saio da laje tirando a blusa.
Conrrado: acho bom Gv, sabe que confio em tu pá caralho - molho os lábios.
- tô ligado irmão, fica sussa que tua filha tá comigo então tá em segurança - escuto a respiração dele pesada.
Conrrado: qualquer caô com ela tu me liga.
- Jaé. E como tão as coisas por aí ?
Conrrado: do mesmo jeito, a facção decidiu que eu tenho que ficar escondido.
- mais e teu morro?
Conrrado: a facção tá decidindo o que vai fazer sobre isso, por enquanto não tô gerenciando nada, tá nas mãos da facção, o que eles decidirem pá mim, certeza é o melhor.
- é isso aí irmão, fé que tu vai sair dessa.
Conrrado: tô contando com isso...Gv?
- fala.
Conrrado: se acontecer alguma coisa comigo, posso contar contigo pá cuidar dela pá mim?
- pode apostar nisso irmão, mas se pá não vai acontecer nada contigo pô, cê vai sair dessa pá tentar consertar as coisas entre vocês.
Conrrado: Jaé irmão, vou desligar agora.
- fé aí .
Ligação off 📲
Jogo o celular na cama e depois me jogo ao lado, fecho os olhos e porra... se eu não me desculpar com a garota a imagem dela chorando por minha culpa não vai sair da minha cabeça, o mano tá confiando em mim pá cuidar da garota e eu já cometi uma merda, mas vai ficar assim não pô, sou todo erradão, mas sei quando tô errado, e sei admitir meus erros.
Visto minha camisa e saio do meu quarto batendo a porta indo na direção do quarto da garota.
Vou resolver isso é agora.
Otávio - vulgo conrrado
39 anos• deixe sua estrelinha •
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🔫~P R E S A A U M T R A F I C A N T E~🔫 ( Em Revisão )
General FictionAmor de verdade é o que eu sinto por você A alma tá gritando pra me poder te dizer Eu me encantei só no brilho do seu olhar Pra mim não te beijar, eu tive que me segurar... Eu me apaixonei quando parei pra te olhar Em cada segundo, eu pude se aproxi...