🔫~P R E S A A U M T R A F I C A N T E~🔫 ( Em Revisão )

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Maratona 3/4

Gv...

Estaciono a moto na porta da casa da minha mãe, tiro a chave da ignição metendo ela no bolso.

Dona Kate aparece no portão me olhando seria.

Kate: lembrou que tem mãe? - abro o portão, entro e passo o cadeado de novo.

Paro na frente dela e dou um beijo na testa dela.

- eai coroa só na paz? - mal fecho a boca e sinto o tapão no meu braço. - aí caralho. - esfrego o lugar olhando boladão pra cara dela.

Kate: quem é coroa aqui Gustavo? - dou uma risadinha e puxo ela pra um abraço.

- relaxa mãe, fica de boa aí - solto ela que me olha seria.

Kate: é de tanto eu relaxar que você tá assim agora. - ignoro minha veia subo as escadas indo na direção do meu antigo quarto.

Abro meu cofre na parede, é isso mermo eu tenho um cofre na casa da minha coroa, isso pq quando eu entrei pro corre eu ainda morava com ela, depois que eu saí de casa eu não quis mudar isso não, confio na minha mãe pra caralho, só eu e ela sabe a senha, dou tudo pra ela mermo, geral fala aí que eu sou besta e tudo que eu pego eu jogo nas mãos da minha mãe, mas não é verdade não pô, eu também compro uns bagulho pra mim, pros meus moleque e pra maluca da Luiza, a outra parte eu dou pra minha coroa pq eu sei que o filho da puta do meu pai não vai fazer isso.

Pego três bolo de dinheiro e meto no bolso, deixei mais alguns lá, conferi alguns documentos e depois eu tranquei de novo mudando a senha.

Aqui o bagulho é assim pô, se tu não for esperto neguin te passa pra trás.

Desço pra cozinha e vejo minha mãe lá mechendo nas panelas.

Kate: tá tudo bem? - ela vira quando percebe minha presença.

- Colfoi?  tô de boa pô. - mexo na chave dentro do meu bolso.

Kate: E como a Luiza tá? seu pai chegou aqui comentando sobre, mas não deu muitos detalhes. - passo a língua pelos lábios e respiro fundo.

- já cobrei o maluco pô, não vai acontecer de novo. - ela vira de novo desligando o fogo.

Kate: seu pai tava questionando a maneira que tu faz as cobranças. - sorrio negando com a cabeça.

- qual foi o morro é meu ou dele? - minha mãe fica calada. - Ícaro tá é de sacanagem pô, eu faço a cobrança que achar melhor.

Kate: ele tem medo do Diego fazer de novo. - ela limpa as mãos no pano de prato e me olha triste.

- Tô nem azul pô, o maluco tava errado no bagulho, eu fui cobrar e a Luiza teve coragem de ficar chorando. - minha mãe me olha indignada.

Kate: cada um tem sua maneira de lidar com as coisas Gustavo.

- Papo reto pô. - falo. - só não passei o mano por consideração a Luiza, tô ligado que ela não iria me perdoar nunca, ela ama aquele cuzão do caralho. - falo bolado só de lembrar.

Kate: mudando de assunto, seu pai tava falando que você tá dando um de babá. - sorrio de lado.

Ícaro é foda pô, só faz e fala merda essa porra.

- Bagulho meu, tem nada pra tu saber não dona Kate. - ela joga o pano em mim e eu desvio e ele cai encima da mesa.

Kate: você me respeita, eu quero sabe tudinho. - tiro os olhos dela dando uma olhada no meu celular, já tá tarde pô.

- Vou meter o pé pô, fé aí - dou um beijo rápido nela.

Saio da cozinha e ela vem atrás falando pra caralho, Marcelo é igualzinho a minha mãe, parece uma matraca desgovernada, não cala um segundo, fofoqueira pra caralho também.

Kate: Você nem chegou direito e já tá indo embora. - falou baixo, começando com o drama dela.

- Sem show que você não é a Xuxa. - brinco e ela me olha toda marrenta.

Kate: pegou o quê lá dentro? - subo na moto colocando o capacete.

- me faz rir. - falei em código com ela.

Kate: você mudou a senha? - ela pergunta se apoiando na grade do portão.

- É lógico mãe, tá louca é. - tiro a chave do bolso e ponho na ignição, ligo a moto e fico acelerando sem sair do lugar. - te mando a sequência pelo whats Jaé?

Kate: manda mesmo que eu tô com uma meta aí, vou usar esse dinheiro pra isso. - olho pra ela interessado.

- que meta é essa pô ? - ela sorri falsa.

Tô ligado que ela não vai falar, dona Kate tem dessa.

Kate: não é da sua conta. - sorri inocente.

Passo meus olhos pelo pescoço dela, aperto os olhos vendo uma tatuagem nova.

- daqui um dia vai tá parecendo um gibi. - falo e ela me xinga baixo.

Kate: corpo meu, faço o que eu quero. - faço joinha.

- chega aqui pra mim vê. - ela respira fundo e fica fazendo graça. - qual foi mãe vem cá logo cara, bagulho chato. - reclamo desligando a moto, tiro o capacete e ela vem de lá.

Minha coroa e linda pra caralho, vaidosa e os caralho a quatro.

Sou felizão pq o patrocínio vem do pai né.

Ela se aproxima e vira o pescoço, eu olho pra data do dia que eu e a Luiza nasceu, sorrio todo bobo.

- alá ficou maneiro pô. - ela ri e se afasta.

Kate: claro bebê, mamãe só gosta das coisas boa. - ela mexe no piercing do nariz e sorri sem mostrar os dentes.

- vai colar no baile hoje? - ela da de ombros.

Kate: não sei, já não gosto que seu pai vai e se eu falar que vou é um motivo pra ele querer ir também, e você sabe como acaba. - ela suspira e já me bate maior bagulho no peito.

- foda- se pô, tu precisa se divertir também, vai ficar se privando dos bagulho a vida toda? - pergunto e ela fica calada. - cê tá ligada que não vai mudar, ícaro é foda pra caralho, cê tem mais é que viver. - ela me olha com os olhos marejados.

Puxo ela pra um abraço, ela funga na minha orelha e eu aliso as costas dela.

- pega tuas coisas vamo lá pra casa pô. - o piercing dela brilha por causa da rua um pouco escura, ela ajeita o óculos e me olha pensativa. - tá pensando no que parceira, vai logo pô.

Kate: tu fala direito que eu te meto a mão na boca. - ela briga e me dá as costas.

Fico esperando ela na moto, tava distraído que até me assustei com o Ícaro chegando.

Ele me olhou sério e eu sustentei o olhar.

Ícaro: tá fazendo o que na minha casa? - franzi a testa.

- tua casa não, essa casa aqui também é da minha mãe. - cruzo os braços procurando ignorar esse comédia pra não bater cabeça.

Ícaro: mas quem bota as coisa dentro de casa sou eu. - olho pra ele na hora.

- o caralho que tu bota, cê faz é quebrar os bagulho da minha mãe pô, tu não é homem não cara, cê é um moleque. - falei e ele veio pra peitar em mim, e minha mãe apareceu na hora.

Kate: vamos logo. - ela falou sem olhar pra ele, sorri ao ver que ele não gostou nada.

Tô só torcendo pra ele falar alguma coisa que eu já levo ele pro desenrolo também, independente se é meu pai ou não.

Espero ela subir pra mim ligar a moto, quando ela faz eu dou partida indo pra casa.

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