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Gv...

Antes de virar a esquina eu ouço o som de funk tocando alto na rua da casa da minha mãe, viro na esquina entrando na rua dela e daqui eu já avisto umas quatro mesas e cadeiras de bar, daquelas amarelas na calçada, encima de cada uma duas garrafas de cerveja.

Paro a moto estacionando ela do outro lado da rua, tiro o capacete e bato meus olhos nos moleque da minha contenção encostar do meu lado, todos eles portando um fuzil.

Não gosto de esconder o que eu sou, sou envolvidão no mundo do crime, e gosto de passar minha vibe de patrão onde quer que eu vá, se eu posso pra quer esconder isso.

Apesar de que nestas resenha de família eu gosto de ficar mais de boa, curti a dona Kate e ficar tranquilão longe de toda a energia pesada que o tráfico passa, mas tem momentos que é bom mostrar os fuzis por aí, as novinha se amarram.

Deixo o capacete no guidão da moto e passo a mão no meu cabelo, tá na régua pai.

Atravesso a rua acenando pra alguns conhecidos, ajeito a pistola na cintura e adentro o portão escutando o som ficar cada vez mais alto.

Rodo meus olhos por todo o ambiente até parar em uma certa pessoa ruiva, ela tá de costas e minha atenção vai toda pra bunda empinadinha, ela tá  numa posição foda pra caralho, que só de ver me deixa de pau duro, e eu tenho certeza que maioria dos cara daqui tão sentindo o mesmo que eu, e isso só me faz ficar com mais raiva e vontade de ir lá puxar ela pelo braço e grudar ela em mim a noite toda.

Kate: oi filho - viro meu rosto encarando minha mãe, desço meu olhar pelo corpo dela e nego com a cabeça depois de ver que ela tá usando um shortinho e uma blusa mostrando a barriga com o piercing no umbigo e a tatuagem de uma frase na costela.

- oi minha rainha - beijo a sua cabeça sentindo o cheiro do seu shampoo cheiroso.

Kate: pensei que não ia vim. - encaro o bolinha atrás dela falando com alguns cara.

- tenho meu horário dona Kate. - ela nega passando a mão no rosto.

Kate: podia ter vindo pra ajudar a arrumar as coisas, olha só tomei banho agorinha já tô suada. - ela mostra a palma da mão molhada pelo suor.

- tava fazendo minhas correira, pra isso tem a Luiza aí - coloco as mãos no bolso.

Kate: ela não é obrigada sozinha, você tem que deixar de ser assim cara. - fico calado.

- cadê o ícaro ? - ela da de ombros.

Kate: saiu assim que eu falei que ia ter uma resenha aqui em casa.

- ele disse o que ? - ela fica calada me deixando desconfiado.

Kate: nada, só saiu. - ela desvia o olhar

- e eu nasci ontem né caralho? - ela nega passando a mão no braço e na mesma hora eu bato meus olhos na mancha roxa no braço dela.  - ele fez isso com você ?

Kate: Gustavo deixa de neurose, eu já disse que ele não disse nada cara, ele só saiu.

- para de mentir pra mim - falo me alterando um pouco, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam perto.

Ela me olha com lágrimas nos olhos, quando ameaço sair ela segura meu braço fazendo eu parar.

Kate: por favor Gustavo, eu falo mais não faz nada com ele, ícaro é seu pai.

- pai do capeta, tu tá ligada que eu não admito uma coisa dessa, encostar em você não caralho. - falo sentindo o ódio tomar conta do meu corpo subindo pra cabeça.

🔫~P R E S A  A  U M  T R A F I C A N T E~🔫 ( Em Revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora