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Sabe quando você sente que o coração vai sair pela boca? Estou assim agora! Estava prestes a abrir a porta e ir atrás do Gv quando ouço um estrondo, a porta se abre e eu me afasto pra trás assustada com o coração batendo rápido.

Um dos seguranças do Gv cai para dentro do apartamento, encaro tudo chocada, levo as mãos na boca contendo o grito que quer sair quando vejo uma poça de sangue.

- meu deus..- sussurro atordoada.

Levanto meu olhar e me assusto com Gv parado me olhando sério porém preocupado.

Gv estava parado de frente pra porta do nosso apartamento, em uma das mãos uma pistola, na outra sangue.

Ele entra pra dentro e eu me viro encarando a situação.

Nenhum dos dois diz nada, ele não sabe o que dizer, e eu não sei o que perguntar, estou muito assustada.

- Gustavo? - ele sai pegando nossas coisas rapidamente sem da atenção pra mim. - GUSTAVO. - grito desesperada e ele me olha.

Gv: por favor ruiva, arruma suas coisas a gente precisa meter o pé. - ele segura meu rosto com cuidado e eu já estou chorando.

- pq caralho? O que aconteceu - olho pra trás e vejo o cara ainda morto atrás de mim. - o que tá acontecendo? - pergunto mais séria e ele suspira jogando a mochila nas costas e a outra ele segura na mão.

Gv: os tira tão atrás de mim. - aí que eu choro mais ainda .

- eu falei que era perigoso, pq você não me ouviu, que merda. - bato na cabeça e choro despertada, ele se aproxima e me olha nos olhos.

Gv: calma porra, eu quis vim você não me obrigou não tem culpa de nada, ouviu? - engulo o choro.

- o que vai acontecer? - meu coração corrói por dentro quando a porta se abre com um pontapé, gelo todinha.

Xxx: não se movam - fecho os olhos anda de costas pra porta, sem poder ver quem seja, mas a cara de Gv diz tudo.

Gv agarra meu braço e me empurra pra trás dele, sem pensar e eu caio no chão, me afasto rapidamente até encosta minhas costas no sofá e enfiar a cabeça entre as pernas.

Xxx: EU FALEI PRA NÃO SE MEXER SEU MERDA. - o policial grita.

Gv: vai tomar no teu cú caralho- levanto a cabeça e vejo Gv apontando a arma pra cabeça do policial sem se importar com o que pode acontecer.

Xxx: fala pra tua putinha levantar e se pôr do seu lado. - ele diz.

Não espero que me mandem fazer nada, eu levanto e fico do lado do Gv imóvel.

Encaro o policial fardado e com a arma na mão ao lado da porta, eu me via e via Gv no fim, em um buraco negro sem saída, sem chances e sem esperanças, é o nosso fim!

Xxx2: anda logo com essa merda tenente. - um outro policial aparece assutado, parecia cansado.

Tenente: cadê o outro moleque? - ele perguntou sem tirar os olhos do Gv, vez ou outra ele olhava pra mim também, mas seu foco era o Gustavo.

Xxx: fugiu pô, parece rato aquela porra. - sinto Gv tenso.

Tenente: tanto faz porra, já temos o que queríamos. - ele sorri quando encara Gv, monstro. - solte a arma e deite se no chão. - Gv exitou. - AGORA OU EU ESTOURO A CABEÇA DELA. - ele aponta a arma pra minha cabeça e eu fico com medo.

Gv me encara e eu não tenho expressão de tão nervosa que estou, mas tento fazer um sinal para que ele obedeça o tenente, tudo é melhor do que ele machucado e eu morta é óbvio.

Gv: beleza, mas deixa ela em paz - ele solta a arma no chão e levanta as mãos colocando na nunca.

Tenente: deita no chão. - Gv nega com um sorriso nos lábios.

Gv: tira a arma da cabeça dela. - fecho os olhos. - deixa ela ir ou não tem acordo seu filho da puta.

Tenente: seu animal doente, eu quero ver sua cabeça separada do corpo seu filho da puta. - ele abaixa a arma e como prometido Gv deita no chão.

Me afasto chorando, ele não pode ser preso.

- por favor, não faça isso. - me aproximo e sinto a dor do soco que o tenente da em meu rosto.

Tenente: não se mete piranha, ou então eu mudo de ideia e te mato também. - Gv encara o tenente com o ódio e se prepara pra levantar mas é interrompido pelo som de um disparo seguido de outro.

Na mesma hora Bob e Janete aparece na porta, ambos armados até os dentes, sorrio por dentro e corro pra perto do Gv que levanta e da uma rasteira no tenente seguido de um soco que faz ele ir pra tras e cair no chão .

- Gustavo - chamo por ele com a voz fraca.

Meu deus eu tô tremendo, nunca passei por uma situação como está, é a primeira vez que presencio algo desta maneira, é assustador.

Gv: tu tá bem ruivinha? - assinto engoli em seco.

- e você? - pergunto também e ele sorri me abraçando, aperto ele forte.

Gv: fica sussa pô, eu tô bem. - respiro aliviada e beijo seu ombro.

Janete se aproxima e eu acompanho seus passos, ela se aproxima do policial e da um chute nele.

Tenente: sua filha da puta, piranha do caralho.

Janete: caladinho tenente, você tem o direito de permanecer calado, irá ganhar um negão pra comer teu cú antes deu te matar - ela sorri sinistra e me olha - sempre quis dizer isso. - ela faz biquinho e eu nego vendo seu sorriso.

O policial sorrir e levanta o olhar olhando pra Janete.

Tenente: você tem o direito, de chupar meu pau, ele tá doido pra sentir essa boca gostosa sua nele. - Janete se prepara pra acabar com ele mas Bob interfere disparando um tiro na testa dele.

Bob: demora do caralho, pra que essa merda de ficar conversando fiado? - ele olha pra Jane bravo. - caralho fia tá noiada.

Janete: você acabou com a festa amor. - ela abraça ele de lado.

Gv: valeu aí pô, mas a gente precisa ir - eles concorda eu pego nossas coisas.

Bob: vai tranquilo irmão, já descolei uns menor pra fazer tua segurança até está em casa, mete o pé daqui teu moleque vai tá esperando lá fora.

Gv: Jae - eles fazem um toque.

Despedi da Janete dando um abraço forte nela.

Gv coloca um boné pra tentar disfarçar, a gente sai dali o mais rápido possível, só quando estamos longe eu volto a respirar tranquila.

O que acharam disso? Kkkk espero que tenha ficado bom, vem mais treta por aí.

🔫~P R E S A  A  U M  T R A F I C A N T E~🔫 ( Em Revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora