Amor de verdade é o que eu sinto por você
A alma tá gritando pra me poder te dizer
Eu me encantei só no brilho do seu olhar
Pra mim não te beijar, eu tive que me segurar...
Eu me apaixonei quando parei pra te olhar
Em cada segundo, eu pude se aproxi...
Ouço o barulho da porta sento destrancada, permaneço no mesmo lugar, uma menina muito bonita dos cabelos castanhos entra e sorrir pra mim.
Xxx: oi eu sou a Luiza - não falo nada, então ela fecha a porta e vem até mim. - sou irmã do Gv, trouxe uma roupa pra você tomar banho e se vestir.
Ela joga a roupa na cama, pego a roupa e olho, não é igual as que eu costumo usar, mas é a única que tem , e eu tô louca pra tomar um banho e tirar essa roupa suja.
- obrigada Luiza - forço um sorriso.
Luiza: por nada, linda - ela pisca sorrindo - tem um banheiro ali, pode ir lá que eu vou ficar te esperando.
- na verdade eu quero falar com o Gv tem como chamar ele aqui?
Ela concorda.
Luiza: tudo bem, vou lá chamar ele.
-ok. Enquanto isso eu tomo meu banho.
Luiza: tem shampoo e condicionador aí, pode usar o que tu quiser - assinto e ela sai do quarto me deixando sozinha.
Desta vez a porta não é trancada.
Vou tomar meu banho bem tranquila na minha vidinha, não uso nada no meu cabelo porque duvido muito que dê certo com ele, esse cabelo meu é um enjôo.
Tô pensando em ficar loira, mas tenho medo de pintar e depois não gostar.
Fico debaixo da água e não vejo que demorei horrores ali, ainda bem que não é eu que vou pagar a conta de água.
Saio do banheiro já vestida, e encontro Gv sentado na cama impaciente.
- quero falar com você - estendo a toalha que usei para me enxugar.
Gv: tô ouvindo.- reviro os olhos pela maneira seca que ele fala.
- quero saber exatamente o que tá acontecendo - ele me olha sem entender - o que eu tô fazendo aqui ?
Gv: já te falei pô, teu pai mandou eu ficar de olho em tu.
- não podia fazer isso sem me tirar da minha casa? - ele nega - porra eu tô entediada aqui nesse quarto, sem fazer nada, sem ninguém pra conversar, cadê meu celular ?
Gv: tá entediada porque tu quer parceira, cê pode sair do quarto quando quiser, pode interagir com minha irmã ela é mó de boa parceira - sorrio passando a mão no meu cabelo .
- e o meu celular, minha bolsa com meus documentos, cadê minhas coisas?
Gv: teu celular eu entreguei pro muleque da uma olhada, quero tu falando com ninguém não tá ligada? - olho pra ele sem acreditar.
Ele acha mesmo que eu vou ficar aqui sem falar com as únicas pessoas que realmente se importam comigo? Ah mas não vou mesmo!
- oi? Eu quero meu celular, com todos os meus números - falo bolada, cruzo os braços e ele levanta pra sair do quarto- onde cê vai ?
Gv: te interessa não porra, cê já disse tudo que queria, vou comer agora porque não dá pra te aguentar de barriga vazia não pô - ele fala todo nervosinho, se ele soubesse que isso deixa ele mais bonito ele não faria isso na minha frente.
Não sei, mas eu sempre tive um fogo doido com homens mais velhos que eu.
E esse idoso aqui é muito gostoso, mas também é muito ignorante, ele acha que todo mundo é obrigado a ouvir a ignorância dele calado, pelo amor de deus né gente, quem ele acha que eu sou?
- eu não terminei de falar tudo - coloco as mãos na cintura, e ele caga pra mim.
Gv: aí é problema teu - ele sai do quarto deixando a porta aberta.
Resolvo ir atrás, ele mesmo disse que eu posso sair do quarto, então...
Ele vai indo na frente e eu aproveito pra reparar nele, gente ele tem um traseiro que Jesus, da vontade até de da uma apertadinha.
Vou direto pra cozinha, o cheiro da comida tá muito boa, tô morrendo de fome mais apesar disso eu tento não parecer uma esfomeada, Gv coloca a comida dele e vai pra sala comer assistindo, do nada aparece uma senhora e ela me olha sorrindo.
Xxx: oi você deve ser a garota que o Gv disse- sorrio simpática- prazer meu nome é Helena .
- prazer te conhecer dona Helena, eu sou a Luana mas pode me chamar de lua - ela sorrir mais ainda e eu acho super fofa as bochechas gordinhas dela.
Helena: nada de dona, me chame só de Helena- assinto, ela me olha e abre mó olhão- meu deus, você deve tá morrendo de fome.
Quando eu vou responder o ogro entra na conversa, respondendo por mim.
Gv: morrendo é demais cê num acha não dona Helena ?- ele olha pra ela de sombrancelha erguida.
Helena: você entendeu Gv, não fica pegando no meu pé - ela fala fechando a cara e pela primeira vez eu vejo ele sorrir.
E não é que o sorriso dele é bonito, o que não é bonito nesse homem né.
- pelo visto ele pega no pé de todo mundo - falo baixo mas ele escuta.
Ele me olha sério , minhas pernas chega ficam bambas, não sei se é de medo ou porque estou fraca por não ter comido nada desde da hora que cheguei aqui.
Falando nisso eu não faço a mínima ideia do que aqueles dois malucos colocaram naquele lenço que eles pôs no meu nariz, espero que não seja nada demais, o que eu duvido muito, porque tudo que é relacionado a esse povo não é bom.
Gv: come logo essa comida e sobe lá pra cima - ele fala grosso e passa por mim.
- mas você disse que eu podia sair do quarto- olho pra trás e vejo ele parar na porta, ele vira e me olha.
Gv: tô vendo que não foi uma boa ideia, come e faça o que eu mandei- ele diz e sai todo nervosinho.
Olho pra dona Helena e ela sorrir negando com a cabeça.
- ele é sempre assim?
Helena: pior que sim querida, mas no fundo ele faz tudo pensando no bem das pessoas.- pego um prato pra mim e me aproximo do fogão.
- duvido muito Lena - olho pra lasanha, tá com uma cara muito boa.
Helena: daqui a pouco você se acostuma.- como um pouquinho e olho pra ela.
- é disso que eu tenho medo - falo e ela me olha entendendo o que eu quis dizer.
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