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Luana...

- Bom dia - falo dando um beijo na bochecha da Luiza.

Luiza: Bom dia luz do dia - sorrio pra ela e olho pro homem sentindo os olhos dele sobre mim.

Dou um meio sorriso e ele devolve um sorrisão mostrando os dentes, passo a mão no meu cabelo jogando ele pra trás, observo que só tá a gente em casa, mordo os lábios pensando se pergunto ou não pelo Gv.

Luiza: ele foi pra boca- olho pra ela.

- ata - falo normal.

Luiza: Ah eu esqueci de apresentar você pro meu pai - ela sorri e eu fico surpresa, não esperava encontrar o pai do Gv por aqui, na verdade eu também não esperava que eles fossem tão parecidos. - pai essa é a Luana a filha do conrrado, Luana esse é meu pai Ícaro - olho mais uma vez pro homem sentado na minha frente, sustentando uma postura que agora eu bem sei de onde o Gv puxou isso, passo meus olhos pelo rosto dele, um pouco enrugado pela idade, o cabelo escuro cortado na régua, relógio caro no braço, e os olhos escuros me encarando também, de cima a baixo.

- oi tudo bem?- comprimento educada, e estendo minha mão pra ele.

Ícaro: suave, e você ?- ele segura minha mão, e se inclina trocando beijo no rosto.

- bem obrigada - sorrio pequeno e ele não fala mais nada, volta a conversar com a Luiza e eu decido me afastar um pouco, pra não parecer que eu estou querendo escutar a conversa dos dois.

Não encontro dona Helena pela cozinha, como imaginei que iria encontrar, pra não ficar sozinha eu resolvo conhecer um pouco a casa.

Luiza: onde você vai ?- ela aparece do meu lado, olho pra ela e dou de ombros.

- vou aqui fora, você viu o floquinhos?- ela nega com uma careta.

Luiza: não sei onde sua bola de pelos foi parar, mas deve tá por aí - suspiro olhando pra trás dela, ícaro enfia a mão no bolso e tira um baseado, ele prende ele nos lábios e como se soubesse que eu estou olhando, ele me olha e eu disfarço olhando pra Luiza digitando alguma coisa no celular dela.

- preciso achar meu neném, ele deve tá com fome - faço bico.

Luiza: é bom você prender esse cachorro se não quiser que ele suma- ela fala entre um suspiro.

- se ele sumir o Gv vai dá conta de outro - Luiza da risada e o ícaro se aproxima de nois.

Ícaro: vai pro baile hoje ?- ele chega perguntando pra Luiza que vira pra olhar pra ele.

Luiza: você vai me levar?- ele nega soprando a fumaça na cara dela - para com isso cara, eu hein. - ela fecha a cara e ele sorri.

Ícaro: pede pro teu namorado te levar, tu é folgada pra caralho - pelo menos o pai do Gv fala corretamente.

Já o Gv me deixa agoniada com a forma dele falar, o português dele é péssimo.

Ícaro me olha e eu sustento o olhar, ele leva o baseado na boca e da um trago segurando a fumaça na boca, sorrio de lado e ele solta a fumaça.

Ícaro: Gv deu mermo pra virar babá de criança?- reviro os olhos, tava demorando da alguma mancada, sinceramente da onde esse povo tira que eu sou criança? Gente eu tenho 18 anos eles tem o quê? 100 né só pode.

- de que criança estamos falando- ele me olha e a Luiza passa a língua pelos lábios calada - de você ? - ele fecha a cara e franze as sobrancelhas , arqueio a minha.

Ícaro: como é? - joga o baseado pela janela e cruza os braços no peito.

- isso mesmo que você ouviu, não me surpreende que você seja igual o Gv, ele puxou você todinho né . - falo seria e ele sorri passando a mão no rosto.

Luiza: vamo parar né, pai deixa a Luana em paz - ela me olha e aponta o dedo pra mim - e você vai atrás do seu cachorro, Gv não tá aqui mas já ele chega.

- preciso que ele libere a entrada de uma amiga minha- falo entre um suspiro.

Luiza: eu briguei com ele, não estamos nos falando - isso me pega de surpresa.

- o que aconteceu?- pergunto curiosa, adoro uma fofoca eu hein.

Luiza: não foi nada de mais, só uma briga de irmão, já estou familiarizada com isso - ela passa a mão no cabelo jogando pra trás.

- não deveria, mas se você não quer contar tudo bem - dou de ombros, pergunto só uma vez mas se a pessoa acha que não deve me contar eu não insisto.

Deixo Luiza com o pai dela e saio pra fora da casa, acabo de descobrir que aqui tem uma piscina, e eu já quero entrar nela.

Tiro meu chinelo e coloco só a pontinha do meu pé na água da piscina, tá gostosinha e limpinha, como o sol do Rio de janeiro é bem quente eu já me animo pra entrar na água.

Xxx: Bom dia - uma voz grossa entra pelo meus ouvidos, viro pra trás e encaro um rapaz moreninho com o floquinhos no colo.

- Bom dia - respondo já querendo saber o que meu filho tá fazendo com esse maluco.

Xxx: eu sou o bolinha pô, vim trazer teu cachorrinho pá tu aí - coçou a cabeça e se aproximou de mim, com ele nos braços.

- tá fazendo o quê com ele? - pego meu cachorro e abraço com ele. - oi meu fiiho, onde meu bebezinho tava ?- converso com ele que bana o rabinho e tenta lamber meu rosto, mas eu me esquivo.

Bolinha: pô teu cachorro é um fugitivo, pilantra do caralho tá ligado?- olho seria pra ele.

- floquinho né pilantra não, olha como tu fala dele - digo seria e o cara da risada.

Bolinha: foi mal - nem olho pra ele só fico alisando meu bebê.

Luiza: tá fazendo o que aqui dentro José ? - Luiza vem lá de dentro junto com o ícaro.

Bolinha olha pra ela de cima a baixo, e coloca a mão na cintura.

Bolinha: te interessa não zoião, como cê tá chefia - ele faz um toque com o ícaro e eles começa a conversar.

Luiza: vem comigo Luana.

Pego na mão dela, e a gente volta pra dentro de casa.

- quero ir pra piscina - solto a mão dela e coloco o floquinho no chão ele sacode os pelinhos e sai correndo pra cozinha.

Luiza: já conversou com o Gv sobre sua amiga ? - nego e o floquinho vem da cozinha com a língua pra fora, ele me olha e deita, sorrio fazendo gracinha pra ele.

- falei não.

Luiza: então fala, se não ela não vai entrar no herança. - franzo a testa.

- esse é o nome do morro? - ela me olha e assenti virando pra mim com um pote Nutella. - eu quero.

Celo: eu também galinha - reviro os olhos.

- tava demorando - pego a colher da mão da Luiza, enfio na Nutella e depois coloco na minha boca sentindo o gosto mó bom.

Celo: cala a boca galinha, me daí aí - saio de perto, Luiza coloca a colher cheia de Nutella na boca dele, que puxa tudo da colher e vira pra mim rindo com a boca aberta cheia de chocolate.

- que nojo Marcelo - viro a cara escutando ele da risada.

Na mesma hora Gv passa pela porta, com a camisa no ombro, fuzil atravesado nas costas, o olhar sério e sombrio.

Engulo em seco quando ele me olha e vem na minha direção pegando no meu braço, me puxando pra subir as escadas.

Marcelo: pai ....

Gv: se mete no meus bagulho não - olho pra Luiza assustada, ela me olha da mesma forma.

• deixe sua estrelinha •

🔫~P R E S A  A  U M  T R A F I C A N T E~🔫 ( Em Revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora