No alto do caos

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Um papo rápido... entendo a ansiedade de vocês porque eu também sou leitora, também fico sempre ansiosa pro novos capítulos, mas tem pessoas que não conseguem entender que eu não vou poder postar vários capítulos por dias, mas mesmo assim tô me esforçando pra quase todos os dias (se não, todos) ter capítulos novos.

Antes de comentar, vamos começar pensar um pouco no outro, porque de verdade, é chato ler isso sendo que me esforço.

Lógico que não são todas vocês, eu amo quando elogiam o livro! A quem não precisa ler isso, me desculpe, mas precisava falar.

Isabella

O ronco da moto ecoou pelo beco estreito. Não precisava nem olhar para saber quem era, mas mesmo assim, virei o rosto por instinto.

Branco sempre fazia questão de aparecer, de ocupar espaço, de me lembrar que ele existia. Segui meu caminho sem diminuir o passo.

Branco: não vai parar pra falar comigo não? Qual foi, para de ser criança, mano.

Fechei os olhos por um segundo e soltei o ar, tentando me manter firme.

Isabella: não tô sendo criança, apenas não quero falar contigo. Difícil entender?

Branco: pra caralho! Porque até uns dias atrás tava me beijando e ia embora comigo, agora tá dando as costas como se eu fosse porra nenhuma.

Parei de andar e virei de frente para ele. Branco freou a moto e ficou me encarando.

Isabella: você quer conversa? Então vai, fala, Michael.

Ele ficou quieto. Desligou a moto, desceu dela e veio mais perto.

Branco: vacilei naquele dia contigo, mas vim te mandar o papo reto. Eu não tô com a Débora, tava ficando com ela mas já dei um fim. Não deveria ter mandado flores pra ninguém além de você, e desculpa ter te deixado no meio daquela discussão, isso não foi maneiro.

Isabella: só isso?

Branco: abaixa a guarda, vim aqui falar contigo numa boa... Errei em várias paradas contigo depois que você voltou, mas tu tá ligada que muita coisa é complicada pra mim digerir.

Isabella: eu sei, Branco. Mas eu não vou ficar nessa situação contigo até você resolver me perdoar, isso faz mal pra mim e pra você.

Branco: tá querendo insinuar o quê?

Isabella: que eu não quero mais você ou, nas suas próprias palavras segundo sua ficante, nós dois jamais vamos ficar juntos de novo. Eu tentei de todas as formas ficar na paz contigo pelo Guilherme, mas não deu. Tem muito sentimento entre a gente, pelo menos da minha parte, e eu não vou conseguir lidar com ele tendo que aturar você todos os dias, entendeu?

Branco: você tem certeza da sua escolha? Se me disser que tem, eu vou te deixar em paz.

Isabella: quero falar contigo só por ele, mas nada além disso. Não quero nenhum outro assunto por fora e eu não preciso que você me dê mais nada, eu me viro sozinha.

Branco: tem certeza?

Isabella: eu tenho, Michael. A situação que passei ontem foi humilhante, melhor eu me distanciar de uma vez por todas o máximo que puder.

Branco: escolha feita, fica em paz que eu vou fazer tudo que pediu. Tudo que precisar vai ser mandado através da minha família, qualquer recado você passa pra eles.