SVAK CAP 7 LUTA & SOBREVIVÊNCIA

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LUTA &
SOBREVIVÊNCIA

14/06/1618 da
Era do Despertar
Primavera Astral

Todos habitantes de Drak'Nazit minimamente sóbrios lutavam ou buscavam se defender, incluindo mulheres. Alguns usavam as toscas armas de inimigos abatidos, outros armas de patrícios já derrubados em batalha, outros lutavam com mãos e pernas e, outros, ainda corriam em busca de armas para poderem lutar.

***

John Runes com seus companheiros magos, disparava magias poderosas contra lobos gigantes montados por goblins, incendiando e carbonizado seus alvos. Lançava fluxos de luz plácida contra os assombrosos ogres, que as odeiam profundamente, como aprendera com professor Hagliffer nas aulas de Características Estratégicas dos Seres. Ele lançava luzes ofuscantes para confundir os minotauros, com seus olhos sensíveis à luz mais tênue, estes monstros brutais enormes, faziam estrago contra oponentes ainda desarmados, em fuga ou demasiado embriagados, rasgava dois ou três caso sua lâmina os alcançasse simultaneamente.

Tal era a dedicação do franzino John, de cabelos louro-esbranquiçados, que as mangas de suas vestes, próprias para uma festa e não para batalhas, estavam completamente chamuscadas, pelas chamas mágicas.

Seus companheiros magos também criavam campos mágicos de força, para proteger a entrada do palácio e eles próprios, que como magos, não usavam pesadas proteções e não eram dedicados às artes físicas e treinamentos de dor e resistência, como era comum aos guerreiros.

***

Elthorn, recém proclamado ranger, disparava flechas certeiras e letais contra orcs e goblins, depois de perceber que minotauros e ogres não caíam com elas; e os seres flutuantes estavam envoltos num campo de força impenetrável até para os mais potentes mísseis mágicos dos poderosos magos arcanos e para as grande lanças disparadas por balistas.

Ele portava um arco cerimonial, pouco efetivo e duro, as flechas recolheu do corpo de Hans, um guarda, bem conhecido dele. Hans defendia a muralha quando uma flecha goblin roubou sua vida e fê-lo cair do muro para o pátio, perto de Elthorn.

Elthorn já havia abatido seis goblins e dois orcs, apesar de haver acertado seis orcs no coração, mas graças às duras armaduras, alguns deles ainda viviam, e dizimavam pessoas; apenas os alvejados no rosto tombaram imediatamente. Elthorn sabia disso, mas o frio na barriga de primeira batalha o prejudicava suas habilidades finas e sua mira certeira e não o deixava agir plenamente com a razão.

Ele havia traçado seu percurso, calculou as manobras necessárias para abrir caminho até o trono de seu pai, onde pegaria suas espadas gêmeas e iniciaria a dança da morte em luta corpo a corpo.

Contou apenas oito flechas e uns onze adversários no trajeto, não exatamente focados nele, mas enfrentando guerreiros ou pessoas comuns e indefesas, porém, se não fosse rápido, logo viriam mais, e mais pessoas inocentes morreriam na sua frente. Disparos rápidos se sucederam, um deles evitando que um orc decepasse com uma mordida o braço dum garoto que o enfrentava bravamente, embora sem boas chances de sucesso.

Ele sorriu para o garoto em aprovação e sem transparecer o aperto no coração, por ver o valoroso povo ser massacrado.

Limpou o caminho e saltou para o trono, atirando as duas flechas restantes simultaneamente, uma foi cravar num olho dum minotauro, que urrou de dor e ódio enquanto, inutilmente, apalpava o ferimento e era trucidado pelas espadas dos cavaleiros próximos à ele, outra desapareceu no mar de criaturas vis. Onde caiam flechas vindas das ameias e das sacadas do castelo.

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