RUMO ÀS PRESAS
DA SERPENTE
Foram acordados por Felden ao raiar do sol tardio de inverno. Estavam tão exaustos da longa e apressada viagem de Sigburn até ali, que se fossem deixados dormindo, talvez só despertassem para lá do Sol à pino.De todo modo, se puseram de pé, fizeram um desjejum com bolo de aveia, pão macio com queijo em pasta, torradas com manteiga, leite, café e chá.
Harley observou e se interessou por diversos vidros com folhas que havia na dispensa. Cheirando constatou serem ervas de cura, que aprendeu com Kay a usar, ervas para chá, mas entre elas uma variedade o atraiu. Era uma erva rara que servia para auxiliar na recuperação da mana. Jan lhe ofereceu em quantidades algumas variedades, afirmando que eram comuns em locais da floresta que ela visitava. Harley e Stok mais uma vez lhe agradeceram com uma profunda mesura.Em seguida se despediram da senhora Jan e se puseram a caminho de sua missão. Stok portava uma boa espada de aço e uma espada de ouro bem camuflada. Harley carregava uma adaga, seu escudo de prata ofertado pelo guardião na floresta da perdição e seu cetro mágico. Mantinha sempre consigo algumas páginas do grande livro de magia concedido por Aldebaran, e quando não podia praticar as magias, estudava-as e decorava-as
Primeiro rumaram para uma cabana escondida entre a mata. Ali Felden chamou por alguém chamado Bill. Então surgiu um velho grisalho e bigodudo sob o umbral de entrada.
— Meu caro Fell — cumprimentou ele com a voz rouca e convidando para um abraço. — Quanto tempo?
— Alguns dias, Bill. Dias longos, lúgubres e ansiosos.
Ao fim do abraço, o velho estreitou os olhos sagazes para os garotos, unindo cinzentas sobrancelhas hirsutas, franziu a testa mostrando sulcos profundos, coçou o farto bigode grisalho, então indagou:
— Quem são estes?
— Enviados do próprio Sor Ayvak. Vão para dentro das presas da serpente. Imagine você.
— Vão é? Que loucura de missão é essa? Pretendem o quê, trocar suas vidas pela da tirana? Uma missão altruísta como esta os transformaria em mártires e seriam dignos de canções eternas, não tenho dúvida. Mas não creio que teriam sucesso. Criaturas malignas protegem aquela demônia ela tem parte com coisas negras.
— Não se preocupe. Eles não tem a missão de matá-la.
— Felden — alarmou Stok. — Vai espalhar nossa missão a toda Tenébria? Quando chegarmos ao castelo vamos simplesmente ser chamados pelo nome e ser caçados por cães?
— Não somos tenebrianos — crispou o velho que ouviu tudo. — Somos eternamente honorianos, e mantemos a honra e lealdade dos tempos de Honória.
— Não se preocupem — tranquilizou Felden. — Nunca um membro de nossa facção traiu nossa causa.
— Entendo... — reconheceu Stok. Felden, como Sor Ayvak, exalava confiança. — Talvez os homens daqui tenham consciência de que entregar pessoas esperançosas e determinadas a lutar nas mãos da cruel tirana não seja nada sábio.
— Não são todos que pensam assim. A maioria, aliás, não pensou duas vezes em aceitar a usurpadora como soberana e jurar lealdade a ela — disse Felden, pela primeira vez carrancudo. — Mas os que se aliaram a nós, estes nunca traíram a causa.
Stok e Harley lembraram-se que alguns haviam jurado lealdade falsamente a ela, mas nem todos os aliados de Sor Ayvak sabiam disso. Isto explicava o pessimismo do conde Aslen, apara ele havia pouquíssimos rebeldes a seu lado. Mas também os tornava ainda mais honoráveis, pois mostrava que lutariam sem desistir até a morte.
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RELÍQUIAS SVÉKKRÖN I NIAT I
Viễn tưởngSINOPSE Após despertarem sozinhos e sem lembranças no meio de uma floresta, eles precisam lutar para sobreviver e descobrir quem são e de onde vieram. Se deparam com um mundo diferente de tudo que lhes parece natural, e acabam enfrentando os piores...