CONCÍLIO EM ARAGOR

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CONCÍLIO EM ARAGOR


         Mais três dias se passaram, Hayden e Kay'Lee estavam bem melhores, Hayden ainda não tinha permissão médica de apoiar o pé no chão, para isso os médicos da côrte providenciaram uma imobilização bem resistente, feita de bronze. Ela impedia que o joelho fosse "esticado" pois a teimosia do garoto foi facilmente observada pelos médicos. Também lhe deram muletas para se locomover.

        Kay'Lee estava com grandes curativos no braço e no tórax e abdômen, os médicos e curadores surpreenderam-se com a rapidez que estavam se regenerando. Graças aos segredos sobre ervas e poções que Kay'Lee compartilhou com eles, além das instruções de preparo que ensinou.

       Determinou-se enviou imediato de construtores juntamente com Harley e Stok câmara de trinamento, todos vestindo placas de ouro, eles deveriam fechar a buraco existente na câmara para evitar invasões de feras e sabe-se lá o que mais.

        Toda manhã o rei Vandrus ía até o aposento deles conversar. Nesta manhã, ele observou que os garotos já podiam se movimentar, então informou que mais tarde seria o dia do grande concílio com os dez sábios conselheiros do reino.

        O rei já havia discutido e analisado diversos pormenores com os garotos e deixado claro sua postura um tanto arrogante, e seu estilo de governar, mantendo o povo aquém de suas ações e de informação e educação. Era um verdadeiro pedante indiferente aos problemas e necessidades dos mais pobres, tanto é que para pedir ou requisitar algo ao rei, o povo precisava pagar um valor que mal conseguiam em uma sesma de trabalho duro.

        Os camponeses precisavam sujeitar-se a senhores de terras para obter algum sustento, já que não possuíam ou podiam declarar nenhuma terra como suas. Isto os levava a uma condição praticamente de escravidão. Para completar, não lhes era ensinado nada além de lidar com a terra. Eram praticamente escravos, com uma única diferença apenas, podiam escolher a qual barão ou burgomestre servir, se este os aceitasse.

        Nesta manhã os garotos também foram convidados a conhecer a família real e partilhar a mesa com eles. Estavam presentes o irmão do rei, Príncipe Marcel, a rainha Margret, o filho de oito Sois, príncipe Roben e a filha do rei de seis, princesa Jaynna. Conforme foram apresentados.

       Ao fim da refeição um tanto taciturna, com excessão das crianças que se permitiam singelos sorrisos, o rei repentinamente convocou a um dos guardas reais que acompanhavam o desjejum com mais atenção nas delícias que na proteção da família real:

        — SOLDADO! — bradou o rei.

        Com a ordem, o guarda sobressaltou-se e empertigou-se para voltar a posição ereta e altiva. Em seguida o rei disse:

       — Convoquem a todos do alto conselho para o salão de reuniões, imediatamente!

        Rapidamente o soldado partiu. Poucos centúrios depois uma trombeta grave como trovão soou três vezes, certamente um sinal de convocação do conselho.

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       Os conselheiros não tardaram a chegar. Quando o rei adentrou ao salão de reuniões com os garotos, todos se ergueram e curvaram suas cabeças em respeito ao rei. Em seguida, surpresos com a presenças de desconhecidos, indagaram:

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