This is my history

As crianças da minha vida

Brandon on
As vezes seu inimigo é simplesmente um dos seus melhores amigos, eu havia aceitado a oferta de Henrique, estava tão entendiado quanto eles, mas olhando agora tudo que mais queria era uma cama e nada pra fazer.
__Mano toma cuidado__ Diego me puxa a ponto de um tiro de paint ball passar por nós__ Brandon você esqueceu que eles são os seus inimigos?
Apenas balanço a cabeça negativamente, eu sabia muito bem quem era meus aliados e quem eram meus inimigos.
__Que bom, agora vamos__ Aaron me da um leve tapa no ombro direito.
  Precisávamos elimar Kyle, Anthony e Henrique, mais essa missão era quase impossível, os garotos mandavam muito bem nesse jogo, o que acabou resultando em nossa derrota, depois da partida de paint ball, Aaron nos disse adeus e foi ao encontro de uma garota que ele estava começando a ficar frequentemente, eu havia perguntado quem era, e se isso estava ficando tão sério como o lance dos meninos com as meninas, mas ele porém só sorriu e disse que o lance deles eram aberto, ambos poderiam ficar com quem quisessem, Aaron era o mais jovem do grupo, tinha apenas vinte anos, e a ideia de um relacionamento não lhe pareceu cair bem, eu apenas agradeci por isso, afinal agora ele era o meu único companheiro.
 Estavámos brincando com os filhos de Manuel, correndo no hall de entrada, feito crianças, quando sem querer esbarro em alguém, Miguel estava no meu colo rindo, todo manchado de tinta.
__Desculpe__ Digo ainda olhando para baixo.
__Eu não sabia que Brandon Carter amava crianças__ A voz delicada que conheço a muito tempo invade o meu pensamento no mesmo instante em que a velha gargalhada rouca de meu pai, soa pelo salão.
 Eu sabia de olhos fechados que todos estavam nos observando, eles não costumavam virem aqui com frequência, era sempre eu que ia visita-los.
__Aconteceu alguma coisa?__ Pergunto preocupado.
__Maria estava preocupada com você__ Minha mãe estica os braços para Miguel que não pensa duas veses em pular pro seu colo.__E insistiu para que seu pai e eu vinhessemos ver como você estava.
__Uma tremenda bagunça__ Kyle para ao meu lado com o pequeno Murilo em cima do seu pescoço, Murilo era idêntico ao seu irmão gêmeos.
__Diga oi pro tio e pra tia pequena__Anthony, Diego e Henrique se aproximam com a pequena Lily.
__Olá.__ Ela acaba acrescentando o seu sorriso bengala.
__Oi minha anjinha__Meu pai oferece um daqueles sorrisos que te da vontade de sair correndo pro seus enormes braços.
__Vocês estão todos uma bagunça__ Minha mãe abraça cada um de nós.
 Eu não sabia como meus olhos estavam, mas tinha certeza que eu agia da mesma forma que meu pai, minha mãe era o meu mundo, tudo dela me deixava bobo e calmo, eu amava essa mulher mais que tudo.
__Seus cachorros__ O encanto acaba, no instante que sinto uma dor na cabeça, meu pai havia me dado um tapa.
__Nossa tio essa doeu.__ Meus amigos reclamam juntos, com a mão no local em que doía.
__Era pra doer mesmo, onde já se viu ir jogar paint ball e não me chamar__ Ele parecia realmente triste e magoado__ Vocês esqueceram que fui eu quem os ensinou a jogar?
__Foi mal__Digo pegando Miguel__ Pensei que você estava ocupado.
__Ele estava meu bebe.
__Mas teria achado um jeito, eu nunca recusaria um convite de paint ball.
 Meu pai amava esse jogo, tanto quanto eu amava futebol, queria ter herdado a mesma habilidade e confiança que ele tinha quando entrava no campo.
__Vocês vão ficar pro jantar?__ Pergunto fazendo carinho no cabelo de Lily.
__Adoraríamos, mas seu pai tem mais um daqueles jantar de negócio. E já estamos atrasados.
__Que pena__ Digo enquanto os braços de meu pai me puxam.
__Vai nos visitar nesse final de semana. 
__Todos vocês.
 Eu sentia saudades dos meus pais, eles eram tudo o que eu tinha, fiquei parado vendo eles entrarem no carro e sair.
__Ei titio__ Miguel cutuca meus braços.
__Fala campeão.
__Meu papai falou que amanhã é a final, será que eu poderia ir te ver jogar?
__Claro.__ Digo acompanhando meus amigos ao elevador.
Já fazia tempo que as meninas tinham ido ao Reis Avenue Tatto 188 Bowery Manhattan, acompanhadas de Vitor, estavam todos empolgados com a ideia de ter uma tatuagem, eu me perguntava se elas eram fortes o suficiente para aguentar a dor, desejaria que fosse, sabia porém que de todas a Lari era a mais corajosa, faria aquilo numa boa, mas Maju, ela não parecia gostar de tatuagem ou de dor, ela era frágil, porém acabo me recordando do quanto ela sofreu, e frágil era a palavra errada para descreve-la. Maju era tão forte quanto Larissa. Estava jogado no sofá com Lily em cima de mim, meu cabelo estava molhado e bagunçado por causa do banho, assim como meus amigos, estava usando apenas um short de futebol. E a princesa no meu colo parecia gostar disso.
 Miguel e Murilo pulavam por todo canto, os meninos tentavam acompanhar o seu pique, mas se cansavam segundos depois.
Larissa nem esperou a porta da sala abrir completamente para já ir entrando e gritando.
__Advinha quem é mais nova tatuada de Nova York?!__Ela para no meio da sala, mal notando a  presença das crianças__ Euzinha.
__Meu Deus quem são esses anjinhos?__ O grito de Carol se confunde com da Julia e da Fernanda, assustando Miguel e o Murilo, que correm pros braços de Anthony e Kyle.
 Maju e Vitor não conseguiram evitar a gargalhada, e foi a vez de Lily se assustar e esconder a cara no meu peito, apenas sorrio e a puxo para meus braços, Lily era loira dos olhos verdes, havia herdado essas características da mãe, mas o resto era tudo de Manuel.
__ Lily, Miguel e Murilo, aqueles ali são Júlia, Carol, Fernanda, Larissa, Vitor e Maju__ Digo enquanto eles erguem a cabeça e os observam.__ Eles são amigos do titio.
 Como se eu tivesse acabado de dizer as palavras mágicas, todos se soltam e sorriem para até então as pessoas estranhas, Miguel e Murilo até vão pro chão, mas no momento em que as meninas vão em suas direções eles estendem os bracinhos pra os meninos.
__Parece que alguém aqui não faz tanto sucesso com a garotada__ Henrique diz puxando Julia pros seus braços.
Não demorou muito para que os meninos tivessem sua atenção toda voltada pras meninas, que lhes contavam sobre a tatuagem, cada um deles haviam tatuado o nome de Felipe em algum canto do corpo, pelo o que entendi a ideia tinha vindo da Fer, depois de um sonho. Maju e Vitor brincavam um com o outro e eu fiquei jogado no Puff de casal com as três crianças mais preciosas ao meu lado, todos pareciam felizes, Miguel estava lutando contra o sono, Murilo já estava dormindo no meio de minhas pernas e a pequena Lily era a única que me fazia companhia brincando com o meu iphone.