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••• um dia depois •••

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••• um dia depois •••

Não sabia nada sobre ele.

Nada do que pensasse, poderia ser verdade. A minha mente vagou por várias teorias e em todas elas, ele seria alguém implantado pelo meu passado para me machucar. Kim tinha os olhos de alguém conhecido e ao mesmo tempo, distante. Em seus gestos e mímica pude ver a sua dor, porém, isso não era o suficiente para encantar a minha alma. A minha alma estava vazia e a sua alma estava em dor, ele chegaria neste momento, mas passaria por um longo processo.

A dor é um processo longo, cheio de recaídas e ataques de pânico.

Eu sabia o seu nome. Kim, que provavelmente era o seu sobrenome. Ótimo, a única informação sobre ele, era o sobrenome mais popular em toda a Coreia do Sul! Isso me levou para outro pensamento, que provavelmente esconder o seu verdadeiro nome fosse uma forma de não saber a sua identidade. Quais são os seus segredos? Por qual motivos nos conhecemos diante destas circunstâncias?

Era o fim, estava ficando louca e vivendo na insanidade. Perdera todo o medo e estava me aventurando nas ideias de um desconhecido, onde ficou o pouco de sanidade que ainda habitava o meu corpo? Será que essa era a última fase da minha dor? O momento em que me aventuro ao lado da morte procurando um pouco de excitação? Aos poucos, as minhas pernas começavam a tremer e o meu coração batia descompassadamente. Eu ficaria louca, sentia isso.

Não podia correr o risco de encontrar o meu passado, não podia abrir caminhos que não conseguiria fechar sozinha. Imaginar que estava sendo observada, machucava o meu coração e me dava medo. Tudo podia mudar e eu sairia sangrando novamente. Talvez se fosse embora, ele nunca saberia que estive ali, não seria ruim, afinal de contas não nos conhecemos, certo? Se ele não souber, não doerá.

Decidi que voltaria para casa. Isso, eu precisava voltar para o único lugar onde estaria longe e segura do meu passado. Não podia esquecer que mesmo tendo um pouco de liberdade, eu nunca serei completamente livre. Respirei fundo e me virei para ir embora, no entanto, fui impedida ao dar de caras com Kim. Prendi a minha respiração para esconder o nervosismo e me derreti ao ver o seu olhar doce. Ele sorria com ternura e os olhos me fitavam com carinho, como se me ver fosse algo bom.

No Rules | Kim Taehyung ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora