» Kim Taehyung se encontrava em um momento difícil, sua vida estava confusa e tudo o que ele queria, era deixar o mundo. Planejara a sua própria morte e estava decidido a tirar a sua vida, em uma tarde de Outono, porém algo de inesperado aconteceu e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
***
••• contém descrição de violência •••
Aos poucos, o meu mundo desabava. Me sentia mal e todos os momentos ruins vividos ao lado de James se tornaram presentes na convivência com Taehyung. Procurei me recompor, mas não consegui. Desta vez era diferente e a pessoa que me magoava tinha mais significado para mim do que eu mesma, logo as suas atitudes eram imperdoáveis. Após alguns minutos, pude ouvir os passos de Taehyung pelo quarto e ao notar que eles se intensificavam em direção ao banheiro, o medo voltou a se tornar presente e eu passei a temer por minha vida. Todo o meu corpo estava dolorido e eu me sentia inchada, não me atrevi a me levantar, pois, sabia qual seria o semblante que encontraria de frente ao espelho. Respirei fundo e continuei procurando me acalmar, passando assim um pouco de serenidade para os meus filhos.
— Alice, abra a porta. – ordenou do outro lado.
Permaneci em silêncio e continuei emanando pensamentos bons, mas isso não o impediu de dar algumas batidas na porta, me assustando.
— Vamos. – continuou. — Abra a porta. – eu estava com medo de Taehyung.
— Me deixa sozinha, por favor. – pedi quase sem forças.
— Alice, abra a porta. – ele ordenava isso. — Precisamos conversar sobre o que está acontecendo, não podemos fugir deste momento.
Tudo era ordenado com muita autoridade, ele mandava em mim. Respirei fundo e me ergui, indo em direção a pia. Ao ver o meu semblante, mais lágrimas inundaram os meus olhos, me tornava a Alice que James tanto amava torturar. Infelizmente eu tinha razão, não merecia ser feliz. Passei um pouco de água fria por meu rosto e procurei manter a minha serenidade, em seguida caminhei em direção a porta e saí do banheiro como ele ordenou.
— Precisamos conversar sobre isso. – disse assim que me viu.
Me sentia furiosa, mas não demonstraria isso.
— O que você quer de mim? – questionei. — Acha mesmo que ainda precisamos conversar sobre algo?
