» Kim Taehyung se encontrava em um momento difícil, sua vida estava confusa e tudo o que ele queria, era deixar o mundo. Planejara a sua própria morte e estava decidido a tirar a sua vida, em uma tarde de Outono, porém algo de inesperado aconteceu e...
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"Você jamais será feliz, você pertence a mim e somente a mim!
Você não pode pertencer a outro, somente a mim!"
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Despertei ao me assustar com os meus próprios gritos que ecoaram rapidamente pelo quarto. O meu coração batia e me roubava a respiração. Procurei controlar os meus batimentos, mas foi em vão. Tudo em mim, doía muito e reagia aos momentos que vivi. A minha pele estava fria e o suor escorria por todos os lados, me sentia presa em um pesadelo. Taehyung estava ao meu lado e também parecia assustado com o que via.
— Você está bem? – indagou se aproximando.
— Sim. – menti. — Estou bem, foi apenas um pesadelo.
Ele respirou fundo e continuou me olhando nos olhos, optei por não falar mais nada. Sempre que olhava para Taehyung, eu me lembrava das suas palavras e de todas as dúvidas que ainda pairavam no ar. Sempre que procurávamos conversar, terminávamos em uma briga e isso não era bom para ambos. Ainda em silêncio, ele se levantou e respirou fundo.
— Eu vou buscar algo para você beber. – disse saindo do quarto.
James havia retornado para os meus sonhos, a sua presença estava ali e pelos vistos, a felicidade não voltaria de novo. O seu fantasma me assombrava de todos os jeitos possíveis e eu jamais conseguiria sorrir de novo. Não estava em sua presença, mas a sua crueldade marcada em mim me ligava a ele. Desviei o meu olhar para a janela e sorri de canto ao ver que a luz do dia brilhava, dormi durante toda a noite e isso era algo bom. O relógio do meu quarto marcava nove horas da manhã e eu havia sobrevivido a mais um dia. Após algum tempo, Taehyung entrou no quarto carregando um copo em suas mãos.
— Aqui está. – disse me entregando o mesmo.
— Obrigada. – murmurei tomando um pouco em seguida.
— Sonhou com ele? – indagou se sentando em minha frente.
Acenei afirmativamente com a cabeça e evitei o contato visual. Era estranho nos encontrar nessa situação. Sentia a necessidade de me explicar, as pessoas esperam que a vítima se explique para que elas finalmente entendam o significado das atrocidades vividas. O medo de perder alguém por incompreensão não te permite se resguardar de momentos assim.
