Fomos e ainda pertencemos um ao outro. Mesmo que com esse sentimento venha as intrigas e pessoas ruins, a distância e até mesmo a vida nos separando, nada disso serão capazes de apagar tudo ou qualquer sinal desse amor.
E é isso.
Apenas por amor e...
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Minhas mãos tremiam tanto que eu mal conseguia segurar o meu telefone, abri a conversa com o gil e o chamei.
Gilmar!
Oi, Lore.
Lore é o caralho, Gilmar! Eu confiei em você. Eu confiei a minha vida em você. E na primeira oportunidade você vai lá e abre a boca pra ele?! Você não tinha o direito de fazer isso comigo, não tinha.
Meu bem, me desculpa. Mas eu não sei nem sobre o que você está brigando. Desde o dia que sai da casa de seus avos, eu te jurei e cumpri. Não contei nada, Lorena.
Ahhh, não contou, é? E como ele soube? Por telepatia?
Me desculpa, eu não sei.
Confiei a ele a minha vida e ele faz isso. Agora eu só penso que vou perder a Julinha. Ele não pode querer tirá-la de mim, ele não vai conseguir fazer isso comigo! Chorei, chorei rios ali mesmo no sofá. Senti um abraço e vi que era a Mariane, dei meu telefone na mão dela e ela leu a conversa.
Marine: Amiga, fica calma. Ele não pode sair te ameaçando assim! A Julinha tá lá com sua mãe, está bem e protegida. - me fez a olhar e secou minhas lágrimas.
Lorena: Eu não sei o que fazer amiga, se ele tiver mesmo essas provas que diz? - choraminguei outra vez.
Mariane: Amiga se acalma, sua filha tá bem! Não vai acontecer nada, esquece essa história. Vamos lá se arrumar. E vamos esquecer isso pelo menos por agora.
Lorena: Tudo bem vou tentar. - sorri - obrigada!
A abracei, subi separei um look, tirei a toalha do cabelo, liguei o secador e terminei de secar meu cabelo, fiz babyliss nas pontas, passei uma make, tirei o pijama e coloquei um conjunto de lengerie que comprei mas nunca o usei. Coloquei meu vestido, calcei o salto.
Meu celular apitava feito louco e eu sabia que era ele, desliguei o mesmo e guardei na bolsinha e coloquei meus documentos e dinheiro. Desci e a Mariane tá estava pronta.
