Apenas Por Amor 》 NJR

cento e oito

J Ú N I O R ⚽️

Eu precisava sair daquela casa ou iria enlouquecer...

Depois que nos mudamos, Júlia complica tudo e qualquer situação que ela esteja presente e isso me frusta, porquê sei o quanto eu sou culpado nisso.

Lorena está apenas relaxada com a gravidez do Matheus e o nosso casamento, ela ainda não correu atrás de nada e nem parece se importar com isso. Não que eu a culpe, mas me incomoda demais.

Em poucos dias é o casamento do meu melhor amigo e acho que eu sinto até inveja de ele está bem mais próximo do grande dia do que eu.

E ainda explodiu no meu colo a bomba, essa proposta do psg vem me atormentando, seria um passo enorme para a minha carreira, eu teria um destaque maior além de ficar atrás do Leonel.

Mas ainda assim, eu não sinto um certo... tesão... prazer... em aceitar tudo e meter o pé, rumo á paris, cidade luz.

Eu amo o Barcelona e amo estar em Barcelona, não tenho tamanha coragem de virar as costas para o meu clube e nem de dar um fim ao trio MSN.

Tô fudido.

Será que meu pai á essas horas, me ajudaria a decidir?

Será?

Estaciono em frente ao pubb e desço, travo o carro e desligo o meu celular sem vontade alguma de ficar escutando ou lendo mensagens de quem quer que seja.

Entro com facilidade e de longe eu vejo o Gustavo sentado em uma mesa, de canto. O mesmo acena com a cabeça e eu me aproximo.

Gustavo: Fala irmãozinho. - fazemos um toque e eu peço o garçon um redbull. - Que cara de bunda é essa?

Júnior: Tô confuso pra caralho... Não sei nem o que pensar mas, Gusta. - dou de ombros e ele bebe sua cerveja.

Gustavo: Qual o problema da vez?

Júnior: Paris Saint Germain, tá de boa pra você? Eu tô fudido demais, mano. - eu dou uma risada nasalar e o Gustavo quase cospe a cerveja em mim. - Ou, caralho.

Gustavo: Querem te levar, né. Foda, hein... Mas eae, cê vai irmão?!

Nego e depois dou de ombros. Ele assente tão confuso quanto eu.

Júnior: Tá foda irmão, Júlia está numa fase do caralho, parece que eu tô convivendo com uma adolescente em miniatura. - passo a mão no rosto por tensão e bebo de uma só vez o meu energetico.

Gustavo: Isso se chama mimo, e, você sabe quem fez ela ficar assim.

Júnior: Pior que sei e hoje eu fiquei puto e briguei com ela de verdade. - Digo e me lembro de seu rosto quando soquei a mesa. - Tô me sentindo mal demais. Não vou conseguir nem falar com ela, caralho. Gustavo, eu soquei a mesa pra não... Mano, eu sou um bosta, mesmo.

Nego e meu amigo assente concordando e depois solta um riso.

Gustavo: Você só é o pai dela e vai ter momentos que vai precisar falar grosso sim, Juninho. Você já amoleceu demais pela pequena e por isso ela tá, como tá. Você é pai irmão, pais também erram, depois você se ajeita com ela e leva uns picolé de morango, que vai tá tudo certo.

Eu sorrio e passa como flash na minha mente o dia em que a vi pela primeira vez.

flashback.

Olhei para o Davi e ele estava conversando com uma menininha moreninha, pouco menor que ele. Deixei os dois brincando e só fiquei os olhando de longe. Passou um cara com aqueles carrinhos de picolés, pedi dois de chocolates e um de morango, paguei e fui andando até às crianças.

Júnior: Oi, tá tudo bem aqui?

Davi: Olha pai essa é a Júlia. - a olhei e pensei reconhece- lá de algum lugar. A menininha sorriu envergonhada.

Júnior: Oi Júlia, você quer um sorvete?

Júlia: eu quelo tio. - sorriu e se aproximou, me abaixei, dei um dos de chocolates para o Davi que já abriu e foi comendo.

Júnior: o que você acha desse de morango? é rosinha para combinar com a sua roupa. - a perguntei e vi ela sorri, me encantei, os olhinhos se fechando a medida que o sorriso ia se abrindo.

Júlia: eu amo molanguinho - riu e pegou o picolé, vi uma senhora se aproximar.

flashback.

Júnior: Ela ama picolé de morango. - nego rindo e beberico a cerveja que eu havia pedido.

Gustavo: Viu pô, resolve em dois tempos. - fizemos um toque e ele olhou o celular e eu me destraí passando os olhos pelo pub.

Havia mulheres sozinha, casais, uma turma de amigos e talvez um cara rico com uma prostituta?

É mesmo uma... Desviei o olhar quando vi que ele me encarava feio e ri sozinho, otário.

Gustavo: E o casamento, não vai sair?

Júnior: Porra nem sei, moleque. Lorena tá em outro ritmo. Tá nem olhando nada. - nego e volto a beber. - Acho que tu ainda vai casar primeiro.

Gustavo: Ih, vou nada. Lorrane não liga pra essas paradas não. - ele dá de ombros e eu rio negando.

Ficamos bebendo e jogando conversa fora até quase duas da manhã, me despedi do Gusta e antes de ir pra casa passei em um drive-thur do mc Donalds.

Pedi um dois clássicos e um milkshake de sonho de valsa pra barriguda que eu posso apostar que ainda não dormiu.

Liguei meu celular e apenas tinha uma mensagem dela de alguns minutos atrás, perguntando se eu estava bem.

Paguei os lanches e peguei o caminho de casa. Estacionei na minha vaga e sai normalmente, apesar de ter bebido, não estava alterado e nem tão alegre, apenas mais relaxado.

Respondi o viadinho do Gusta e entrei em casa encontrando a Lorena vindo da cozinha com um copo de leite em mãos.

Júnior: Beleza, vou comer sozinho então pô. - dei de ombros e ela sorriu, tranquei a porta e caminhei até ela, abracei a mesma pelo pescoço e beijei sua cabeça. - Desculpa por hoje, eu só estava estressado.

Lorena: Aconteceu alguma coisa não é? Eu sei que não é só pela Júlinha que você ficou daquele jeito. Você já estava aluado há dias e mal conversa comigo.

Engulo em seco e mais uma vez percebo o quanto a minha noiva me conhece, abro nossos lanches e sentamos lado a lado na mesa.

Júnior: Eu recebi uma proposta alta do psg. - digo depois de encher a boca com uma mordida grande, que dou no meu hamburgue e a Lorena quase derruba seu copo de milkshake.

inhain.
vim com um extrinha hj, pq sou ansiosa.

e quero perguntar a vocês se vocês querem um grupinho no wpp? quem quiser, deixa o contato aqui ou lá na mensagem que eu faço o grupo.

se ngm quiser, finge q foi só um surto da autora. RSRSRSRS