noventa e sete

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Policial1: Ela está morta! - E só nisso reparei a Debby caida no chão, com uma poça de sangue em seu pescoço.

Policial2: Senhor, a dona aqui estava tentando fugir. -apareceu com a senhora e o bebê. Diego tirou o menino de seu colo e o abraçou.

Diego: Lorenzo. Oi filho, o papai está aqui!

DelegadoFlorencio: Qual seu nome senhora?

xxx: Me chamo Antonella. Eu sou... era mãe dela. -olhou sua filha ao chão e desviou o olhar.

Florencio: A senhora está presa! Vire! - algemou a mesma.

Júnior agradeceu ao delegado e todos os outros e eu só pensava em ficar com a minha filha e ir ao encontro da minha namorada. (...)

L o r e n a .
Depois que os meninos sairam daqui, a Mariane subiu correndo, tia Nadine foi para um cantinho e eu juraria que estaria orando.

Jota estava inquieto no sofá e eu resolvi que teria que conversar com a minha melhor amiga. Subi com calma, bati na porta e a escutei fungar.

Mariane: Entre. - ela estava sentada na cama com uma fraldinha de pano da Heloísa.

Lorena: Ahh... oi.

Mariane: O que voce quer? Rir da minha desgraça? Já não basta o que estou sofrendo por causa de você!?

Lorena: Eu nunca iria rir disso, Mariane. Você me conhece e sabe perfeitamente tudo que já passei e em momento nenhum dei risada de algo tão... doloroso.

Mariane: Hmm.

Lorena: Amiga, eu sei a culpa foi minha e ninguém precisa esfregar isso na minha cara. Pois eu tenho consciencia do meu erro e me culpo amargamente. Eu só peço o teu perdão, eu errei. Errei muito. Mas não poderia em momento algum imaginar que dando informação para aquela senhora resultaria nisso.

A olhei buscando resposta e ela me encarou, me sentei na cadeira que tinha perto da cama.

Mariane: Você sabe o quanto eu te odeio nesse momento, não vou te esconder isso. Você arrancou de mim algo insubistituivel. E se hoje a minha filha não passar por aquela porta no colo do meu namorado, pode me considerar a sua pior inimiga....

Lorena: Eu te entendo, me desculpe! - ela me puxou assim que eu estaria saindo do quarto.

Mariane: Eu não terminei.

Lorena: Ok.

Mariane: Ela vai voltar para nós e você pode se considerar desculpada, perdão levará tempo para que eu te dê e volte a confiar em ti, você me compreende? - assenti, beijei sua bochecha e desci outra vez.

Chorando mais um rio. Tia Ná me abraçou e eu cochilei em seu colo. Já tinha amanhecido e os meninos ainda não tinha chegado e nem ligado para avisar algo.

Ás 7h30 Tia Ná nos serviu um café mas nem comemos tanto assim, Mariane estava de banho tomado, com a mesma fraldinha de pano na mão, andando de um lado ao outro.

A porta foi aberta, Diego entrou com um bebê no colo, Junior logo após e o Gil parou no vão de entrada com a Heloísa no colo, o vulto da minha amiga correndo foi tão rápido e quando dei conta ela já estava abraçada no seu namorado e na sua filha, os dois choravam feito crianças e nem é preciso dizer que todos nós também.

Junior sentou ao meu lado no sofá, olhou também para os três, secou meu rosto e me beijou o mesmo. Abraçou minha cintura e sussurou só para mim ouvir.

Junior: Acabou, meu amor. Está tudo bem. - assenti e o abracei inteiramente.

Gil entrou apoiando a Mariane que estava já com a Heloisa sugando seu seio, desesperadamente. Eles se sentaram no sofá a nossa frente e ficamos assim, em silêncio por longos minutos, só observando a pequena familia.

Exposta, chorosa e destribuindo carinhos na pequena Heloísa.

Diego: Irmão, me desculpe mais uma vez. Por um maldito erro meu, aquela mulher quase estragou a vida de todos aqui. - se aproximou do Gil com o bebê no colo.

Gil: Tá de boa, moleque. Só escolhe melhor da próxima vez e boa sorte com esse molecão ai. - fez um toque com o Diego e eu finalmente vi que o bebê tinha muitos traços do Diego.

Diego: Desculpa mesmo, mano. De coração. Me perdoem por tudo que causei a vocês e Lorena, eu sei que te devo perdão por tudo que já te fiz sofrer.

Lorena: Está tudo bem Diego! Já passou, fique tranquilo e...ah... seja um homem melhor para que te torne um pai excelente para este menino. - sorri de canto, me soltei do Junior e o abracei e fiz um carinho no cabelinho do bebê. - Qual o nome dele?

Diego: Lorenzo. - sorriu e beijou a mão do menino. - Obrigada pelas palavras, eu terei louvor em cumprir as mesmas.

Ele sorriu e me abraçou sem jeito, nós despedimos e ele chamou um táxi e disse que depois voltava para pegar o carro dele, já que não tinha proteçao ainda para o bebê. Já esta se tornando um papai babão.

Mariane: Gente, eu... bom, me desculpem por esses três dias, eu sei o quão insuportavel fiquei. - mexeu na mãozinha da Heloísa que ainda estava mamando. E olhou para todos. - Me desculpe, de verdade.

Nadine: Todos te entendemos, filha. Fique tranquila.

Jota: Ta de boa, ex bolota.

Mariane: Já te disse para esquecer esse apelido, bem bosta! - riu e todos nós sorrimos com ela.

Gil: Moleque, ainda nem tive a oportunidade de te agradecer, fiquei tão cego com tudo. - se separou da Mariane e foi até o Junior.

Junior: Não precisa agradecer. Ela é minha afilhada e eu faria tudo de novo se fosse preciso. - eles se abraçaram e fizeram um toque.

Lorena: O que ele fez?

Mariane: Iria perguntar também.

Gil: Ele se pós a própria vida em risco, para salvar a minha menina.

Nadine: Como que é?

Junior: Ela ameaçou a atirar em mim.. - ele começou a contar tudo o que aconteceu lá e eu fiquei agniada só em saber que o meu Junior poderia está morto, nesse momento.

Nadine: Meu Deus, Juninho! Olhe, ainda estou assustada.... mas foi um grande ato de coragem. Fico honrada em ser mãe de um homem tão grande como você, meu amor. - abraçou o Junior e eu sorri dos dois.

Junior: Obrigado mãe. Era o minimo que eu poderia fazer pela minha afilhada.

Lorena: Eu estou muito orgulhosa, meu amor! Você foi um herói. - o abraço e ele beija meu pescoço.

Mariane subiu com a Heloisa e o Gil foi com ela, pois iriam dar um banho e também entendemos que queriam descansar com a pequena.

Todos fomos para nossos quartos, Junior se banhou, deitou em meu lado e o beijei e adormecemos em conchinha.

Apenas Por Amor 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora