"Todos têm o seu lado obscuro que - desde que tudo dê certo - é preferível não conhecer. "
E é a partir disso, que entraremos na mente e vida do Mikhail Kutner.
Obrigado a amadurecer antes mesmo de aprender a ler, Kutner precisou fugir de uma vida...
Olá, amores. Chegando com o prólogo para vocês. Deixarei aqui para que leiam e absorvam todo o passado do nosso Kutner. Mas só isso... Capítulo só quando eu receber um retorno boom! Irei postar devagar porque romance dark fode meu psicológico.( Fode mas eu descobri que amo, haha)
COMENTEM! ABUSEM E ABUSEM DOS COMENTÁRIOS.
Eu não estou gritando ta pessoal? Só que queria fazer 'show', chamando atenção. 🤸♀️🤸♀️
Vem comigo aqui, e boa leitura.🌺💞
"Destruição leva a uma estrada muito violenta
Mas também concebe a criação"
Red Hot Chili Peppers
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Medo.
Meu corpo reage a ele da mesma maneira que qualquer outra pessoa. Sinto os meus batimentos cardíacos acelerarem, minha pele arrepiar, a sensação gelada percorrer a minha coluna, passando pelo resto do meu corpo.
Sim, eu sinto. Mas.... Ao contrário dos outros, eu não posso parar.
Não posso deixar o medo me dominar.
Tenho alguém a proteger e se eu não for forte por ela, minha pequena Lana terá o mesmo fim que meus outros irmãos.
E eu não vou cometer o erro de não conseguir salva-la.
Vivemos em um bairro decadente, longe de tudo que possamos olhar e dizer que há uma luz afinal de contas. Não sabemos se um dia tudo que ouvimos e vimos vai sumir, no entanto, não deixo que isso interfira na vontade de fugir daqui. São anos sendo alvo da represália do homem que deveria ser exemplo para a filha. Anos tendo que procurar um lugar seguro para não sermos achados quando o novo marido da minha mãe, resolve se drogar e trazer prostitutas para a casa que deveria ser o nosso templo.
Sendo eu o mais velho, preciso contornar e fazer de tudo para evitar que a mente infantil da minha meia-irmã, não entenda o que está acontecendo quando o barulho das molas da cama ecoa e a madeira que a suspende range no chão fino que divide o quarto, onde ele prática suas imoralidades com pessoas que não deveriam estar aqui, do porão escuro, cheios de tralhas, teias de aranhas e objetos enferrujados. O cheiro do mofo também não ajuda muito, mas é melhor ficar aqui, a ser pego de surpresa para ser açoitado e covardemente espancado, como sempre sou para defender a única pessoa que me faz ter vontade de livrar sua mente de traumas da parte ruim da humanidade.
Falando assim, até parece que eu tenho tanta maturidade para falar em idade. Tenho apenas treze anos, mas já vi e ouvi coisas que um menino da minha idade, em hipótese alguma, deveria presenciar. No colégio eu era o único que não participava de nada, porque nada que era feito me parecia bom o suficiente para me fazer apagar as maldades que fizeram comigo e com as pessoas que eu dizia amar. Achava tudo bobo e sem propósito.
