Capítulo 75

5.1K 615 276
                                    

Desço as escadas sentindo o meu coração acelerado, a alegria tomando conta só em saber que a poucos segundos estarei abraçando a todas que eu amo, principalmente, a minha princesa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Desço as escadas sentindo o meu coração acelerado, a alegria tomando conta só em saber que a poucos segundos estarei abraçando a todas que eu amo, principalmente, a minha princesa.

Por dentro estou muito conflituosa, uma mistura do que acabei de ouvir sobre como foi a vida da Lana e a euforia de poder estar com a Laura. De qualquer forma, espero que a presença de um ser infantil e inocente seja um pouco acalentador para ela. Talvez tendo os dias sendo desvirtuada dos tempos passados, a sua mente poderá se acalmar e a dor dos pensamentos amenizar.

Olho com os lábios contraídos em um sorriso aberto para Lana e ela retribui o sorriso, aparentando estar tão ansiosa quanto eu.

Ainda acho incrível como ela possui traços tão parecidos ao do irmão e outros tão marcantes e chamativos que compõe perfeitamente e a deixa de uma forma única e característica.

Assim como seu irmão, Lana tem um rosto que é impossível ser esquecido.

Algumas funcionárias aparecem e eu as dispenso, pelo menos por enquanto.

Esse momento é familiar e não quero muita gente em cima.

Abro a porta grande da entrada e a deixo escancarada, e saio logo em seguida para espera-las.

No entanto, como imaginei, assim que Laura notou a minha presença ali, soltou uma das bolsas no chão, arregalou os olhos e veio correndo em minha direção.

Não tem como, é impossível tirar o sorriso bobo do rosto e impedir que algumas lágrimas se formem nos olhos.

Laura corre toda desengonçada, a bolsa de abelha pula, subindo e descendo batendo em suas costas, o que a faz dar umas desiquilibradas e levar as mãos até ela. Porém, o percurso da corrida está sendo uma verdadeira briga entre não cair, arrumar os fios batendo em seu rosto, por causa da força do vento, e amparar a bolsa que já estava quase saltando.

– Loooo! – Ela grita agudamente, abrindo os braços e se jogando em cima de mim. A pego no braço, e antes de dar qualquer beijo ou falar algo, sou atacada pelo seu abraço forte, seus bracinhos rodeando meu pescoço e sua cabeça se apoiando na lateral da minha. Seguro-a na mesma intensidade, tanto que posso sentir o seu peito subir e descer junto com as batidas do coração. Deus, como bate forte... O coração da minha pequena está totalmente acelerado.

E é tão bom sentir a sua vida batendo ali...

– Que abraço gostoso. – Ela aperta mais meu pescoço e sinto seu nariz me cheirando, ao mesmo tempo que dá umas fungadas. – Não chora meu amor, está tudo bem...

– Estou com saudade, não quero ficar longe de você nunca mais. – Ela diz baixinho, falando abafadamente por estar com o rosto quase enterrado em meus cabelos. Afrouxo o meu aperto e levo a mão até os seus cabelos bagunçados e aliso, dando um beijinho em seu ombro.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora