Capítulo 32

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No mesmo dia em que tive a conversa um pouco decepcionante com a minha mãe, e logo após tive que voltar a descansar, pois não estava bem o suficiente para me manter acordada,  assim que acordei tinha um médico para me examinar e explicar tudo o qu...

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No mesmo dia em que tive a conversa um pouco decepcionante com a minha mãe, e logo após tive que voltar a descansar, pois não estava bem o suficiente para me manter acordada, assim que acordei tinha um médico para me examinar e explicar tudo o que houve com o meu corpo depois do que aconteceu.

A quantidade de medicamentos que tomaria, seriam para ajudar nas dores, que seriam minhas amigas durante um período de mais ou menos dois meses.

O médico me falou as áreas mais afetadas e a principal, que foi a costela, seria a mais demorada para cicatrizar, pois essa não depende de medicamentos e sim da resposta metabólica do meu corpo para a sua restruturação. Como foi apenas uma fratura simples sem danos nos órgãos, eu só teria que ter paciência para tomar os remédios e esperar que ela voltasse ao normal.

Para as feridas feitas pelos cacos dos vidros, terei que passar uma pomada cicatrizante e torcer para não ficar marcas.

Seria horrível ter uma marca em cima da outra.

Outra coisa que aconteceu na mesma noite, foi o meu encontro com a minha irmã mais velha. Ela assim que chegou e ficou sabendo que eu estava no quarto, subiu imediatamente e pareceu surpresa quando chegou na porta e me viu conversando com o médico sobre dúvidas em relação aos próximos dias e quais seriam as minhas limitações.

Odeio ficar parada..., mas não teria jeito. Se eu quisesse me recuperar rápido, o repouso total teria que ser obrigatório. Então, tive que aceitar e ficar em repouso, descendo apenas para me juntar a mesa para fazer minhas refeições.

Voltando a reação da Alexia...

Senti uma diferença no seu jeito, na sua forma de falar, até a de me tratar. Nós fomos separadas por muito mais anos, mas ao contrário das outras, que me receberam com saudades e carinho, ela foi muito impassível e só me fez perguntas básicas.

Tentei puxar assunto, mas parecia que algo a travava. Não sei o porque desse seu jeito comigo, talvez fosse o tempo sem conversar, não sei... Quando ela tivesse disposta a falar, escutaria e tentaria entender o seu lado.

O básico que ela me perguntava, eu respondia e por mais que não tivesse demonstrando, consegui perceber que queria comentar algo, no entanto, não foi nessa noite que ela se abriu e disse o que era.

Os dias foram passando, as minhas irmãs mais novas receberam a autorização do Fabrizzio, de ficarem algumas noites dormindo comigo para assegurarem que eu ficaria bem e isso foi muito acalentador. Com elas no quarto, não precisaria me preocupar com visitas inoportunas a noite, nem a surpresa de receber meu pai para ser alvo de mais alguma maldade sua.

Eu me sentia segura tendo alguém sempre comigo. Odiava ficar sozinha, e por sorte, a Donna não tem mais que estudar, pois já terminou, e também não foi autorizada a começar uma faculdade, muito menos entrar em um emprego.

Não sei quais são os planos do Fabrizzio para ela, mas eu não consigo vê-la em um relacionamento obrigado.

A Donna é doce, inocente e ainda sonha com o tal do príncipe encantado.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora