Capítulo 70

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Oiiii nenéns, tive que separar esse capp em 2. Ia ser muita informação se tivesse tudo que eu queria junto.

Primeiro vou deixar esse para lerem com calma, e depois, ponho o outro. ( Não hoje, pois quero um retorno de vocês em relação a quem poderá estar por trás da empregada novinha que está aprontando. ESSA constatação é essencial para o desenvolver da história. PENSEM! e tentem achar o suspeito. Sejam Detetives bebês. kkkk)

Leiam esse e pensem nas possibilidades. 💁‍♀

Ando pelo corredor, atento ao celular, mas sinto algo diferente no ambiente

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Ando pelo corredor, atento ao celular, mas sinto algo diferente no ambiente. Isso me faz parar, e olhar para trás. Nesse corredor extenso, do andar que fica o quarto principal, tem mais dois que ficam na extremidade.

Viro-me observando atentamente, e guardo o celular no bolso da calça, andando devagar na direção da parede que tem divisórias estreitas para dividir os ambientes.

Inspiro o ar e nego, abrindo um sorriso irônico ao constatar o que eu imaginava.

Escuto a respiração alterada, em ruídos desesperados, que logo começa a denunciar ainda mais a sua presença. A inquietação do corpo que exala o medo e o pavor também são pontos que devem ser contabilizados na hora de encontrar alguém; é incrível como o corpo humano, elimina esses cheiros, deixando no ar, o odor característico dos hormônios que provocam essas sensações de medo, pavor e o completo terror. E são esses cheiros, que tornam ainda mais fácil, para mim, encontrar qualquer presa indefesa ou não tão indefesa assim.

Me aproximo silenciosamente e dois passos depois, dou-me de cara com uma menina pequena, jovem, de cabelos escorridos e extremamente negros. Sua baixa estatura a torna um animal indefeso, e o seu corpo magro se balança com as tremidas fortes de suas pernas. A barriga mostra muito do seu nervosismo, o avental justo que usa acompanha o balançar e os espasmos que sua barriga faz. Seus olhos estão totalmente fechados, de um modo que sou capaz de ver suas pálpebras enrugarem e prenderem qualquer líquido que pudessem sair.

Fecho os olhos, ainda negando.

O tempo que irei perder aqui com essa menina, terá consequências que, talvez, não possam ser revertidas.

O que... – A minha voz ríspida e gélida a deixa ainda mais nervosa. Ela se encolhe e tenta se proteger encostando o corpo com força na parede. Um soluço irrompe e os braços se cruzam, como se isso fosse conforta-la e deixa-la segura. – O que você está fazendo aqui? – Pergunto, espalmando a mão na parede, prendendo-a entre o meu braço e o local apertado que se encontra. – Responda! – Enrudeço a voz, batendo a mão com força próximo ao seu rosto, e, mostro minha completa insatisfação de vê-la aqui. Isso a faz descruzar os braços e levar as mãos até os lábios. Pressionando os dedos finos e pequenos com força, tentando conter um grito ou qualquer ruído mais forte. No entanto, a agonia é explicita e não será suas mãos apertando sua boca, que impedirá dos meus olhos verem a perturbação.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora