Capítulo 50

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Assim que eu saí da sala, fui para o quarto das minhas irmãs

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Assim que eu saí da sala, fui para o quarto das minhas irmãs.

Alexia não estava lá e não me surpreendeu em nada a sua ausência. Com toda certeza deve ter ido atrás do seu noivo, contar vantagens sobre o final de semana na tranquilidade de uma casa de campo e fazer mais o que mulheres como ela fazem; procurar outras formas de soltar o seu veneno na tentativa de ser certeiro. Porém, se ela estiver tentando outra forma de acabar comigo, não vai conseguir de forma alguma... Nada que saia de sua boca me fará acreditar que é por uma boa causa.

Esquecendo o estorvo da cobra que habita esse teto, aproveitei para curtir um pouco a presença das minhas outras duas irmãs. Donna e Liza conversaram bastante comigo e disseram detalhes por detalhes de como era essa casa no campo e coube a mim imaginar e idealizar cada detalhe do que poderia ficar legal como organização. Por ser em um lugar extremamente arborizado, com flores próprias, que estão ainda mais bonitas por causa da estação auge da primavera, não será preciso tantas decorações.

Sinceramente, quanto mais simples melhor... Isso vale até para o vestido de casamento! Espero encontrar rápido, porque não sinto o mínimo de vontade de procurar muito.

Depois de conversar um pouco mais sobre o local do casamento, não demorou para o quarto ser invadido pelas duas pequenas que faltavam. As duas vieram até mim, e me abraçaram com tanta saudade que eu sorri achando graça dessa falta que ambas estavam de mim. Amalie depois que se desvencilhou do abraço, correu para as minhas costas e ficou tocando em meus cabelos, enquanto que, a minha princesa dos olhinhos castanhos claros ficou abraçada em mim, com os bracinhos circundados em meu pescoço, tão carente e amorosa que não consegui deixar de retribuir.

A hora do almoço chegou e por sorte o Fabrizzio não voltou para casa, então, imaginem o quanto foi uma refeição tranquila e leve.

Após o almoço Liza foi se arrumar para ir ao colégio, Amalie foi para o quarto tirar um cochilo, Donna e Laura seguiam em meu encalço e para não mostrar que não estava querendo ir para o meu quarto, decidi ir para a parte de jardinagem da casa, onde ficam alguns bancos e os balanços das meninas.

Estava decidida a ficar ali até dar a hora de ir em busca do vestido ideal.

A tarde dessa segunda está bem refrescante, mas ainda há os ventos gelados do inverno passado. O calor chegará mesmo no próximo mês, e eu não sei definir qual estação é a minha preferida. Adoro o contraste de um céu claro, com algumas nuvens flutuando na imensidão, mas...Não nego que sou fascinada pela neblina escurecida de nuvens carregadas de chuva. Independente do meu humor, sinto uma sensação acolhedora quando sinto o ar frio e o céu bem nublado, onde no fim do dia acabe deixando as ruas molharem e as janelas receberem os respingos das gotas d'água que caem sequencialmente.

– Como você está se sentindo? – Donna me pergunta após sentarmos no banco e a Laura correr para o balanço. Observando a pequena sentar e segurar em cada corda, levantando em seguida para se impulsionar e finalmente se balançar, respondo:

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora