✈ Capítulo 24 ✈

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Deem boas-vindas a Louise, a nossa mocinha entrará agora. Espero que gostem e torçam para ela conseguir no futuro mudar a cabecinha do nosso Kutner(Não precisamente para tirar a maldade dele, porque não é isso que queremos, mas que ela consiga fazê-lo amar e se entregar a um relacionamento como nunca se entregou.)

Vim apresentar ela logo, porque já não aguentava de ansiedade. 🤦‍♀️😅🤣🤣 No final do capítulo vou mostrar a vocês os novos personagens da segunda fase. Beijooo, boa leitura. ❤

Os anos se passaram, e o único desejo que habitava em meu ser era chegar em casa e matar a saudade da minha mãe e das minhas irmãs

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Os anos se passaram, e o único desejo que habitava em meu ser era chegar em casa e matar a saudade da minha mãe e das minhas irmãs.

Quando meu pai me chamou para conversar há anos atrás, quando ainda tinha quatorze anos, primeiro achei que era uma brincadeira, pois eu pensava que viveria para sempre no inferno que era a minha vida. Pensei realmente que meus dias estavam contados, pois já não aguentava mais tudo que ele me obrigou a passar em troca de algo que ainda não sei. Mesmo depois de todos esses anos, ainda não entendo o porquê de ele ter me submetido a certas coisas, para nem se quer ganhar algo em troca.

Quer dizer.... Eu acho que não ganhou, pois ele me tirou de casa quando a tendência dos acontecimentos só deveria piorar. No momento que de sua boca saíram as palavras " você vai embora, estudar fora e longe de tudo", por dentro estava pulando de alegria. Parecia que as portas do mundo estavam se abrindo, achei que a minha liberdade se daria a partir daquele momento, mas qual não foi a minha decepção, no exato momento que pisei no outro país, com pessoas diferentes e culturas totalmente fora da minha realidade?

O que me salvou, em partes, foi ter feito um curso de língua inglesa até o último ano em que cursei o ensino fundamental. Se não tivesse feito, seria ainda pior ter que me comunicar por mensagem traduzida no google.

Mesmo não dominando a língua, consegui me adaptar e fui me consolidando aos poucos. Meu sotaque não mudou, mas consigo falar perfeitamente o inglês rápido e fluente dos americanos.

Quando meu pai terminou de falar, chamou a minha mãe e ela entrou chorando, pois já sabia qual era o cunho da conversa no escritório de um dos representantes da câmera de Bogotá. No mesmo instante fui até ela, e a abracei, dizendo que tudo ficaria bem e logo estaria em casa, depois de ter terminado o ensino médio igual a minha irmã mais velha, a Alexia. Infelizmente, iriamos nos desencontrar, pois ela já havia terminado e já estava de passagem de volta para nossa casa.

No entanto, não preciso dizer que não foi bem assim, não é?

Depois das despedidas, onde tive que suportar o choro da minha mãe e das minhas duas irmãs mais novas, a Dona e a Liza, dentro do avião para o meu novo destino, fiquei sabendo que deveria dispensar todas as minhas roupas e acessórios, pois o lugar que começaria a estudar, não aceitavam roupas extravagantes e nem maquiagem em excesso. Minhas unhas pintadas da minha cor preferida, tinham que ser removidas antes de entrar na sala seletiva do colégio interno de Nova York.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora