Capítulo 96.2

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O restante da noite foi como imaginei que seria

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O restante da noite foi como imaginei que seria... Eu poderia arrumar qualquer jeito que fosse para distrai-la, entretanto, eu sabia que os momentos de entendimento do que o Fabrizzio disse iam cair e fazê-la perceber a grandiosidade das coisas. Principalmente em relação aos seus verdadeiros pais, Lorenzo e Arabella. A minha esposa por mais que tentasse não mostrar a fraqueza das revelações, quando chegamos no quarto, nós fomos até o banheiro, e , quando ela se despiu e entrou embaixo da ducha, fez o que eu também sabia que iria acontecer. Ela rompeu as barreiras do pensamento, rompeu a fissura feita pelas descobertas e desmoronou, chorando alto e sem conseguir controlar-se. Por mais insensível que eu possa ser, vê-la daquela forma não foi nem um pouco agradável. Minha mulher estava chorando por coisas que são verdadeiramente lamentáveis, e saber que ainda há dois dos quais fizeram de sua vida um inferno, só me incita a querer trazê-los para cá.

Amy merece seu castigo tanto quanto os outros, foi cúmplice no que acontecia com a Louise e era uma das que participava das escolhas de meninas menores, crianças sequestradas de seus pais e outras que foram geradas nos cativeiros, que sobreviviam até não poder mais ter filhos. Mais uma vez, quando ela estiver mais calma, irei propor, depois que eu consegui capturar o Luigi, que a sua mãe seja não o grande final, mas que também tenha sua parcela de responsabilização. A mulher do Fabrizzio não pode sair ilesa, de forma alguma aquela mulher pode e tem a capacidade de continuar sendo a responsável pelas filhas.

No banho, me aproximei de seu corpo e a encostei em mim, eu sabia que não estava sendo nenhum pouco carinhoso ou suficiente para fazê-la se acalmar, entretanto, eu tentei mostrar que eu estava com ela, da minha forma. No começo, quando ela sentiu a minha mão rude passando pelo seu corpo, ensaboando-a indelicadamente, se desesperou mais, tensionando-se e elevando o volume do choro, soluçando aflitivamente. E, ao invés de eu desistir e deixá-la sozinha, prendi as minhas verdadeiras vontades e continuei, virando-a bruscamente para que eu pudesse vê-la de frente e continuar ensaboando-a. Só depois de perceber que eu não ia tentar nada e que eu ainda estava ali, ajudando, tirando os resquícios do que havia feito comigo, que ela foi se acalmando, diminuindo a sequência de lágrimas e só soluçando uma vez ou outra, até que o seu descontrole emocional se desgastasse e cessasse.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora