Capítulo 58

4.3K 546 92
                                    

Nenéeens, eu disse que ia tentar... Mas, infelizmente, não tive tempo nenhum essa semana... A comemoração do Natal já é terça e o acúmulo de coisas está enorme. Queria publicar o capítulo completo, mas, tive que dividi-lo.

Independente disso, o capítulo está grande... Eu só não consegui um tempo para deixar a outra parte.

Eu fiz o possível....

O carro que nos leva começa a reduzir a sua velocidade e, por isso, desencosto a cabeça da janela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O carro que nos leva começa a reduzir a sua velocidade e, por isso, desencosto a cabeça da janela. Desde o momento que entrei dentro desse carro, não fiz outra coisa a não ser ficar com os olhos fechados e a mente flutuante por outros lugares mais tranquilos. Mesmo minha curiosidade se aflorando a cada som do toque de mensagem vindo do celular do Mikhail, continuei do mesmo jeito, justamente porque eu sabia que, se eu olhasse para ele, acabaria ficando nervosa novamente. E não é isso que quero, por tanto, estou fazendo o meu melhor para afastar os meus pensamentos dele e de tudo que ainda pode acontecer.

Me remexo devagar no banco de couro, inclinando a cabeça para observar um pouco onde estamos, em uma tentativa de me situar.

Não sei onde será o meu novo lar, entretanto, imagino que deva ser afastado de tudo, já que pelo que consigo ver através da pouca visibilidade do vidro revestido por insulfilm, estamos a poucos metros do porto que foi o meu primeiro contato com um dos distritos de Nova York.

Entrelaço meus dedos e viro a cabeça na direção de uma das telas presas na parte de trás do banco do motorista. Observo pela pequena tela os carros tomando rumos diferentes, uns entrando nas ruas transversais, outros parando e entrando no espaço destinado a entrada dos carros nos grandes prédios e estabelecimentos dessa região. Em cima há outra tela, que mostra perfeitamente a parte da frente.

A grande estação portuária fica cada vez mais próxima e as lembranças desse dia não são nenhum pouco boas...

Maldita hora que eu decidi voltar para casa...

Ou talvez nem tão maldita, já que de qualquer forma o Fabrizzio iria me trazer de volta.

O que eu fiz foi antecipar o inevitável...

Inspiro o ar gelado e me encolho um pouco a procura do escasso calor corporal que possuo. Meu nariz começa a arder e os meus olhos começam a seguir a mesma reação.

Os sons de notificação retornam e vencida pela curiosidade, acabo girando o rosto para o seu lado, vendo-o concentrado, todo sério digitando no touch do seu iphone.

Ele deve estar trabalhando, o que seria uma indelicadeza caso fôssemos um casal convencional, mas, como não somos, a cena dele pouco se importando para a minha presença é normal e não há nada que eu possa fazer. Mas também, nem quero ser a atenção e espero que o que seja de tão urgente, que não possa ser resolvido depois, desvirtue a atenção dele durante o percurso que vamos ter que fazer...

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora