Capítulo 82

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O clima se transforma cada vez mais, a tensão crepita entre nós dois e eu já começo a sentir o calor do meu corpo sobrepor a pele, tomando vida e exalando sem que eu precise de muito esforço para demonstrar o meu estado; Mikhail segura em minha ci...

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O clima se transforma cada vez mais, a tensão crepita entre nós dois e eu já começo a sentir o calor do meu corpo sobrepor a pele, tomando vida e exalando sem que eu precise de muito esforço para demonstrar o meu estado; Mikhail segura em minha cintura por cima do robe acetinado e o calor dos seus dedos fortes, longos, junto com a queimação que sinto do aperto entorno da região ainda vestida, me fazem inspirar profundamente, soltando o ar com dificuldade. Fecho os olhos, e arfo surpresa quando a calmaria se difusa e o meu corpo é tirado do chão sem aviso prévio.

O movimento balança minha cabeça para trás, os cabelos presos no coque continuam do mesmo jeito, mas, sinto alguns fios rebeldes e ondulados caindo na frente do meu rosto. Erguida em seus braços, sinto quando me coloca mais para cima, fazendo com que os meus seios comprimidos no peitoral se desencostem, ficando livres e próximos ao seu rosto. Antes de tomar um susto com o barulho de sua mão jogando os pequenos objetos de cima da mesa, sou surpreendida e toda a minha atenção se concentra em sua boca se abrindo e fechando no círculo pontudo, a sua respiração ruidosa e forte contaminando toda a área, causando um queimor ainda mais profano. O bico dos meus seios doem de tão rijos que estão, o vapor quente de seu hálito começa a me fazer enlouquecer, porém, quando eu acho que aquilo seria suficiente para me manter sem pensamentos coerentes, ele prova o contrário, fechando os dentes em volta, dando uma mordida violenta no círculo até o fim do bico ainda escondido.

Mikhail... – Solto flamejante, em uma mistura de grito e arfada com a sensação de seus dentes prendendo e soltando, brincando com a região sensível e pungente. Ofego e solto um som sem definição quando meu marido me coloca na mesa estreita, forçando minhas pernas a abrirem com tanta força que o meu joelho bate na parede na mesma proporção intensa dos seus joelhos rudes e duros abrindo espaço. Sopro o ar e gemo agoniada quando seu quadril se encaixa, seu volume grosso, espesso, causticante, lançando-se e atritando com fúria na região descoberta, que se revela a cada movimento de suas mãos pelo meu corpo. O robe sobe quando suas mãos esfregam a lateral, subindo e descendo até os lados abertos das minhas pernas. Deixando de lado o seio judiado, dolorido, inchado de tanto ser estimulado, passa para o que apenas sentia a expectativa de ser praticamente desmanchado e completamente devastado como o outro acabou de ser.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora